A feira livre resiste. Ainda bem. E viva a feira brasileira, porque aqui a gente gosta é de apertar a fruta, pegar na verdura, na mão do feirante, dar bom dia, levar cantada. Nada da assepsia das grandes redes de varejo. A feira é a estética do convívio, a economia mais criativa. E olha que vem de longa data. É o que restou saudavelmente do escambo original, do olho no olho, da confiança na troca. A feira nos devolve o essencial e transporta ao que dá corpo e alimenta o desejo humano: o encontro, entre cores, texturas, gente, o passeio entre barracas oferecido pelas fotos de Edson Luciano. Uma sociabilidade que alimenta os sentidos e ainda vai pra mesa.
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