Por Flavia Pardini
A cerca de 200 dias da reunião de Copenhague, sobram incertezas, até mesmo sobre em que fórum se dará um acordo global – ou pelo menos seu esboço – para mitigação e adaptação às mudanças do clima.
No momento, há dois grupos de trabalho em operação, um sobre os próximos compromissos mandatórios dos países desenvolvidos sob o Protocolo de Kyoto – que não conta com a participação americana –, e outro sobre a cooperação de longo prazo no âmbito Convenção, que foi ratificada pelos EUA, mas não estabelece metas obrigatórias.
É neste último fórum que se tenta envolver os países em desenvolvimento – inclusive com incentivos ao desmatamento evitado – e onde os americanos podem entrar, uma vez que dificilmente ratificarão Kyoto a esta altura. Mas o MDL, por exemplo, permanece na esfera de Kyoto. “Como vai se fazer para juntar tudo isso?”, questiona Charlotte Streck, lembrando que, do ponto de vista político, é preciso que haja apenas um acordo. “Não sabemos ainda”.
Por Flavia Pardini
A cerca de 200 dias da reunião de Copenhague, sobram incertezas, até mesmo sobre em que fórum se dará um acordo global – ou pelo menos seu esboço – para mitigação e adaptação às mudanças do clima.
No momento, há dois grupos de trabalho em operação, um sobre os próximos compromissos mandatórios dos países desenvolvidos sob o Protocolo de Kyoto – que não conta com a participação americana –, e outro sobre a cooperação de longo prazo no âmbito Convenção, que foi ratificada pelos EUA, mas não estabelece metas obrigatórias.
É neste último fórum que se tenta envolver os países em desenvolvimento – inclusive com incentivos ao desmatamento evitado – e onde os americanos podem entrar, uma vez que dificilmente ratificarão Kyoto a esta altura. Mas o MDL, por exemplo, permanece na esfera de Kyoto. “Como vai se fazer para juntar tudo isso?”, questiona Charlotte Streck, lembrando que, do ponto de vista político, é preciso que haja apenas um acordo. “Não sabemos ainda”.
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