A poluição provocada pelo descarte ilegal de resíduos industriais agrava ainda mais o problema recente de falta de água nos principais reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo (RMSP), obrigando a captação em mananciais mais distantes e aumentando os custos da operação. Um estudo inédito, recém-concluído pelo Grupo de Economia da Infraestrutura e Soluções Ambientais, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), aponta os riscos à natureza e à saúde da população do lançamento de efluentes sem tratamento feito pelas indústrias de transformação.
Intitulado “Descarte ilegal de efluentes industriais na Região Metropolitana da São Paulo”, o estudo faz amplo diagnóstico da situação nos 39 municípios da RMSP e propõe soluções para equacionar o problema, como fortalecimento da Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cetesb), responsável pela fiscalização, protocolo de cooperação entre a entidade ambiental paulista e sociedade civil, criação de uma selo de lançamento sustentável, atuação mais ativa do Ministério Público estadual, entre outras medidas.
Para debater essas questões, o grupo de economia realizará seminário no dia 27 de fevereiro (quinta-feira), na sede da FGV em São Paulo, com a presença dos autores do estudo, entre eles Gesner Oliveira, ex-presidente do Cade e da Sabesp e professor da FGV, e Fernando S. Marcato, professor de Direito da FGV. Também está confirmada a presença de Octavio Okano, presidente da Cetesb, entre outras autoridades e especialistas do setor.
Confirme sua presença com Giovanna Bambicini (giovanna.bambicini@grupomaquina.com) e Mauro Arbex (mauro.arbex@grupomaquina.com).
Serviço
Seminário: “Descarte ilegal de efluentes industriais na Região Metropolitana da São Paulo”
Data: 27 de fevereiro de 2014
Horário: 14h30
Local: Fundação Getúlio Vargas – sala 601
Endereço: Rua Itapeva, 432 – Jd. Bela Vista