Levantamento realizado pela revista PÁGINA22 em sites especializados e de notícias mostra que os programas de compartilhamento de bicicletas registram expansão acelerada no Brasil. Desde outubro de 2011, quando o Bike Rio começou a operar na capital fluminense, pelo menos 18 cidades seguiram o exemplo. A capital federal foi a mais recente cidade brasileira a adotar a iniciativa parecida, denominada Bike Brasília, em funcionamento desde 28 de maio.
Também há projetos similares em Salvador (Salvador Vai de Bike), Aracaju (Caju Bike), Petrolina (PetroBike), em Pernambuco, São Paulo (Bike Sampa), Santos (Bike Santos), Bertioga (RiviBike), Indaiatuba (EcoBike), Sorocaba (Integra Bike) e Ipaussu (DukeBike), no estado de São Paulo; Toledo (Toopedalando) e Curitiba, no Paraná; e Porto Alegre e Lajeado, no Rio Grande do Sul.
O primeiro sistema intermunicipal de compartilhamento de bicicletas, o Bike PE, foi criado em Pernambuco em maio de 2013, integrando Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes.
Além dos benefícios para o meio ambiente e a saúde, a implantação desses programas estimula investimentos na infraestrutura cicloviária, como no projeto Salvador Vai de Bike. Iniciado em setembro de 2013, o sistema da capital baiana levou à implantação de três ciclofaixas de lazer e turismo na orla e no centro histórico.
Encontram-se sob estudo propostas para a criação de programas de compartilhamento em Foz do Iguaçu (PR), em Rio Branco (AC) e no Espírito Santo, integrando os cinco municípios da Grande Vitória.
ESPANHA NA FRENTE
Sistemas de compartilhamento de bicicletas operavam em 600 cidades de 52 países no início deste ano, em uma frota combinada de 570 mil bikes, segundo o Earth Policy Institute (EPI), organização sediada em Washington D.C., nos Estados Unidos.
A Espanha lidera a relação dos países com o maior número de programas de compartilhamento, com 132 iniciativas, seguida pela Itália (104). O maior programa individual está em Wuhan, sexta maior cidade chinesa, com 9 milhões de habitantes e 90 mil bicicletas compartilhadas. Ao fim de 2013, a China abrigava 82 programas com uma frota combinada de 380 mil bicicletas.
Nos Estados Unidos, há atualmente 36 programas de compartilhamento. A previsão do EPI é de que a frota americana quase duplique até o fim deste ano, alcançando mais de 37 mil bicicletas compartilhadas.
Já o sistema Vélib’ viu o número de ciclistas aumentar 41% desde seu lançamento em Paris em 2007. Aproximadamente 24 mil bicicletas podem ser retiradas das mais de 1.700 estações da área central da capital francesa e subúrbios.[:en]
Levantamento realizado pela revista PÁGINA22 em sites especializados e de notícias mostra que os programas de compartilhamento de bicicletas registram expansão acelerada no Brasil. Desde outubro de 2011, quando o Bike Rio começou a operar na capital fluminense, pelo menos 18 cidades seguiram o exemplo. A capital federal foi a mais recente cidade brasileira a adotar a iniciativa parecida, denominada Bike Brasília, em funcionamento desde 28 de maio.
Também há projetos similares em Salvador (Salvador Vai de Bike), Aracaju (Caju Bike), Petrolina (PetroBike), em Pernambuco, São Paulo (Bike Sampa), Santos (Bike Santos), Bertioga (RiviBike), Indaiatuba (EcoBike), Sorocaba (Integra Bike) e Ipaussu (DukeBike), no estado de São Paulo; Toledo (Toopedalando) e Curitiba, no Paraná; e Porto Alegre e Lajeado, no Rio Grande do Sul.
O primeiro sistema intermunicipal de compartilhamento de bicicletas, o Bike PE, foi criado em Pernambuco em maio de 2013, integrando Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes.
Além dos benefícios para o meio ambiente e a saúde, a implantação desses programas estimula investimentos na infraestrutura cicloviária, como no projeto Salvador Vai de Bike. Iniciado em setembro de 2013, o sistema da capital baiana levou à implantação de três ciclofaixas de lazer e turismo na orla e no centro histórico.
Encontram-se sob estudo propostas para a criação de programas de compartilhamento em Foz do Iguaçu (PR), em Rio Branco (AC) e no Espírito Santo, integrando os cinco municípios da Grande Vitória.
ESPANHA NA FRENTE
Sistemas de compartilhamento de bicicletas operavam em 600 cidades de 52 países no início deste ano, em uma frota combinada de 570 mil bikes, segundo o Earth Policy Institute (EPI), organização sediada em Washington D.C., nos Estados Unidos.
A Espanha lidera a relação dos países com o maior número de programas de compartilhamento, com 132 iniciativas, seguida pela Itália (104). O maior programa individual está em Wuhan, sexta maior cidade chinesa, com 9 milhões de habitantes e 90 mil bicicletas compartilhadas. Ao fim de 2013, a China abrigava 82 programas com uma frota combinada de 380 mil bicicletas.
Nos Estados Unidos, há atualmente 36 programas de compartilhamento. A previsão do EPI é de que a frota americana quase duplique até o fim deste ano, alcançando mais de 37 mil bicicletas compartilhadas.
Já o sistema Vélib’ viu o número de ciclistas aumentar 41% desde seu lançamento em Paris em 2007. Aproximadamente 24 mil bicicletas podem ser retiradas das mais de 1.700 estações da área central da capital francesa e subúrbios.