Este artigo é o primeiro de uma série voltada a debater os desafios da agenda climática sob um novo contexto político e geopolítico. O mundo que recepcionou a COP 21, em Paris, já não existe mais. Dois pilares alicerçam hoje a agenda climática: a demanda por um novo sistema global de energia e os limites da natureza. Não há recursos naturais e serviços ambientais suficientes para fazer frente às necessidades de 10 bilhões de pessoas, se não ocorrerem mudanças drásticas e justas nos processos de desenvolvimento e de conservação.
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Tudo indica que as grandes empresas americanas estão aproveitando o realinhamento político nacional promovido pela reeleição de Trump para também promover um realinhamento corporativo e, assim, maximizar lucros em detrimento dos direitos humanos
Os municípios devem aprimorar a capacitação técnica para acessar e executar recursos para mitigação e adaptação à mudança do clima.…
Diante de eventos extremos, as empresas brasileiras costumam ser ágeis em responder a catástrofes, mas, muitas vezes, essa resposta ocorre de forma improvisada, sem planejamento prévio adequado, o que resulta em prejuízos. Integrar a gestão de riscos climáticos ao planejamento estratégico é uma das recomendações.
Recuperar a saúde dos ecossistemas e suas funções será chave no enfrentamento da mudança climática, da perda da biodiversidade e do avanço da desertificação – temas de três cúpulas internacionais que ocorrerão até o fim do ano
No cenário de eventos extremos cada vez mais frequentes, a agropecuária e o chamado sistema agroalimentar – conjunto de engrenagens que produz os alimentos que chegam aos pratos de 8 bilhões de pessoas no planeta – tornaram-se fundamentais na agenda de negociações das conferências globais do clima
A América Latina abriga 50% da biodiversidade mundial, ao mesmo tempo em que apresenta os maiores declínios populacionais da vida selvagem e a maior desigualdade do mundo, o que amplia as consequências econômicas da perda da natureza, com comunidades indígenas particularmente vulneráveis. Entenda como as empresas devem contribuir com a conservação
É preciso garantir que os recursos destinados à Amazônia sejam realmente aplicados, que os fundos de impacto cumpram suas promessas e que o desenvolvimento sustentável da região seja prioridade. Não podemos permitir que o medo de errar paralise os investimentos necessários para promover a bioeconomia. Parar de investir, ou investir de maneira tímida e avessa ao risco, é o verdadeiro perigo que enfrentamos
A implementação do Código Florestal e o sequenciamento genético digital, o que tornaria o País um protagonista global do uso da tecnologia para a proteção da natureza.
Os indígenas, que construíram no mundo os primeiros jardins, em uma relação harmônica com a natureza, hoje expõem suas obras em um dos principais jardins do mundo. São obras que alertam para a necessidade de se recriar um equilíbrio entre pessoas e ambiente