Autor: P22

Documentário da Mídia Ninja mostra o preço alto que o os grotões pagam para que o Brasil seja um dos maiores exportadores de minério do mundo “Na época do inverno essa água aqui fica toda vermelhinha, parece sangue”, revela um camponês, apontando para o rio que abastece sua comunidade. O curso d’água em questão é mais um dos impactados pela mineração, atividade econômica que engrossa a balança comercial do País. A Mídia Ninja, em parceria com 130 entidades da sociedade civil, registrou no documentário Enquanto o Trem Não Passa os impactos socioambientais mais sombrios da mineração em três estados brasileiros.…

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Companhias descobrem aos poucos as vantagens da cultura colaborativa para o desenvolvimento de soluções Primeiro foram os movimentos sociais e agora, são as empresas que aproveitam a linguagem das redes para inovar. O especialista em comunicação para a sustentabilidade Ernesto Van Peborgh revela, em entrevista à Página22, que gigantes como Telefónica e Unilever já usam a colaboração para criar produtos e processos diferenciados. Em seu livro Redes – O Despertar da Consciência Planetária, lançado em outubro, Ernesto reforça a importância das ferramentas digitais para conectar os agentes de transformação a serviço da sustentabilidade. “Quando olhamos as redes sociais, normalmente vemos…

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A sustentabilidade começa a determinar um padrão de funcionamento, desenho estratégico e controle nas grandes empresas, nas multinacionais e até em algumas empresas de médio porte. Porém, as micros e pequenas também podem ser consideradas sustentáveis? Onde mudar, quando trocar ou investir neste tema, que envolve tantas ações e projetos? Atualmente, a área das micro e pequenas empresas – MPEs possui cerca de 12 milhões de potenciais empresários com negócios e contrata 15,6 milhões de pessoas com carteiras assinadas, conforme o Boletim Estudos e Pesquisa do Sebrae, de julho de 2013. O documento ainda mostra que a taxa de sobrevivência…

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Paulo Gaudencio, médico e psiquiatra que há 40 anos fazia um programa na televisão com jovens, fala sobre as diferenças entre as juventudes e famílias dos anos 1960 e até hoje.  “Baseado em minha experiência clínica de mais de 45 anos, constatei que as pessoas reagem de forma diferente às crises. Alguns caminham com a ideia, outros se mantêm estruturadas. Quem caminha com a ideia eu chamo de jovem, sem critério de idade. Tenho 79 anos e me considero muito jovem, estou desestruturando tudo para reestruturar. Quem é estruturado eu chamo de velho, também sem critério de idade. Conheço tantos…

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Com o aumento da população da terceira idade no Brasil, as famílias têm cada vez mais avós e bisavós em contato com crianças e adolescentes. E nas empresas há mais diversidade em seu quadro de funcionários. A convivência entre gerações nascidas em mundos tão distintos pode não ser tarefa fácil, mas é muito rica Para falar com os três netos que moram fora de São Paulo, onde vive, Beatriz Redko não dispensa o tradicional telefone. E prefere esse aparelho ao programa de computador Skype. “Quando a pessoa é vista, quer estar bonita, e isso tira a espontaneidade da conversa. Pelo…

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Os efeitos dos programas que combatem a disparidade de renda começam a se esgotar sem que haja ações sociais consistentes de acumulação de capital humano Na imaginação de quem viveu boa parte do tempo nos anos 1900, o século XXI, hipoteticamente, transcorreria em um ambiente high-tech, no qual as necessidades mais básicas da humanidade já estariam supridas. Inteligente que é, o homem equacionaria o problema da fome e da habitação. Todos teriam acesso à boa educação. Doenças e criminalidade existiriam apenas em livros de História. A desigualdade econômica e social, enfim, seria uma marca do século XX. Quem poderia supor,…

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Cientistas reunidos no Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática preveem uma Terra profundamente alterada pela ação humana, exigindo ações de adaptação. Movimentações políticas engendram propostas para um modelo de desenvolvimento sintonizado mais com uma vida de qualidade e nem tanto com a quantidade de bens consumidos. Há uma percepção difusa de que o modelo hegemônico vigente provoca estragos no ambiente e na capacidade de recarga da Terra, sem que as necessidades e o desejo de bem-estar das pessoas sejam atendidos de forma satisfatória e mais equitativa. Só que, dessa percepção da população à tomada de ações efetivas para mudar o quadro,…

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Podemos habitar um novo planeta já em 2100, experimentando ainda mais extremos do que os vivenciados hoje. O mapa está traçado, mas ainda cabe algum desvio de rota Começamos a experimentar um novo planeta. Sacudida por transformações causadas por fenômenos naturais, a Terra, que já passou por períodos de frio seguidos por ondas de calor há cerca de 450 milhões de anos e testemunhou a extinção de espécies como os dinossauros, agora contabiliza um outro fator acelerador da mudança climática: a atividade humana. Cientistas concordam que, desde a Revolução Industrial, com o uso cada vez mais disseminado dos combustíveis fósseis…

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A escalada de números a cada relatório do IPCC – estamos no quinto relatório, divulgado parcialmente em setembro último – nos mostra cenários em que o aumento de temperatura pode chegar a 4,8 graus até 2100. O aumento entre 1,4 grau e 3,1 graus estimado pelos cientistas refere-se ao patamar intermediário na variação de cenários traçados pelo IPCC 1) LITORAL DOS ESTADOS UNIDOS A primeira década do século XXI foi a mais ativa desde 1855 para os ciclones tropicais na bacia do Atlântico Norte. Em média, 15 tempestades por ano foram registradas. Especificamente, o ano de 2005 registrou 27 tempestades,…

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1) SUDESTE DA AMAZÔNIA No sudeste da Amazônia, historicamente região tropical e úmida, as alterações climáticas diminuíram o volume de água dos rios, que, durante as secas de 2005, foi o mais baixo da História, deixando isoladas algumas comunidades mais afastadas em função da redução da capacidade de navegação. 2) REGIÃO CENTRO-OESTE A alteração nos regimes de chuva trará mudanças importantes no setor da agricultura. Estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) prevê perdas de R$ 7,4 bilhões em 2020 e R$ 14 bilhões em 2070, comprometendo o agronegócio no País (acesse aqui). Será preciso rever a distribuição geográfica…

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