Autor: P22

A atual organização socioeconômica e os avanços tecnológicos trazem conforto e crescimento. Mas também nos levam a uma exaustão física, mental e de recursos naturais. É hora de diminuir o ritmo e valorizar outros aspectos da vida, como o tempo livre, relativizando o papel do trabalho e do consumo na busca da felicidade Caro leitor, você só está lendo esta reportagem porque o mundo não acabou no dia 21 de dezembro, como pregaram algumas previsões que interpretaram erroneamente o calendário maia. Mesmo assim, o futuro não é muito promissor para a Terra e seus habitantes. Em janeiro, mais um estudo…

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Esgotou-se a nossa capacidade de processar e lidar com tanta informação, diz Ronaldo Lemos, especialista em cultura digital Fundador e diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da Escola de Direito da FGV, o professor Ronaldo Lemos é hoje um dos maiores pesquisadores da cultura digital no País. Ele trafega pelos temas internet, direitos autorais e propriedade intelectual na mesma medida em que se interessa por música, pelo tecnobrega paraense (objeto de uma de suas pesquisas mais conhecidas) e a proliferação de lan houses e tablets. Lemos foi uma das figuras-chave na iniciativa e elaboração do projeto de lei que…

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O modelo consumista ocidental é cada vez mais questionado. O desafio está em encontrar formas de manter a economia saudável, ao mesmo tempo que se propõe o combate aos excessos Cleóbulo de Lindos, um dos grandes sábios da Grécia Antiga, ao tentar resumir toda a sua sabedoria em uma frase, disse: “Ótima é a medida”. E o sociólogo italiano Domenico de Masi a definiu primorosamente em seu livro A Felicidade: o justo meio-termo entre os inconvenientes do demais e os inconvenientes do pouco, entre a dolorosa falta do necessário e a desagradável opulência do supérfluo. Se o termo “menos” na…

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Enquanto os brasileiros em geral se preparam para pôr o pé no acelerador no ano que “começa depois do Carnaval” e iniciar mais um ciclo de correria, esta edição convida a nossa sociedade dos excessos
a se repensar. Será que o ritmo alucinado de trabalhar muito para consumir muito (e com isso também poluir muito) é o caminho mais sábio? Certamente, não. Como mostramos na edição anterior, não vivemos melhor só porque vivemos mais, há uma diferença importante entre quantidade e qualidade. O número de horas trabalhadas, de itens consumidos, de resíduos gerados e de emissões de carbono não pressupõe uma…

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A cultura de acumulação da sociedade de consumo é apontada como a maior razão para trabalharmos tanto Quase 130 anos depois da histórica greve de operários nos Estados Unidos pela jornada de trabalho de 8 horas que deu origem à celebração do dia 1 de maio como Dia do Trabalhador, continuamos trabalhando muito. Mas, diferentemente daquela época, está mais difícil apontar o algoz que nos obriga a jornadas tão extensas. Nas últimas décadas, as tecnologias de comunicação e informação e o consumismo desenfreado provocaram sérias transformações no mundo do trabalho, colocando em xeque benefícios conquistados a duras penas entre o…

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Em meio à cultura da hiperconexão, alguns grupos no Brasil e no mundo colocam em pauta: como gerir de forma coletiva o desenvolvimento e o uso equilibrado das tecnologias? “Crash! Crash! Bang! Bang! Esses são os sons da liberdade!”, bradavam os pouco mais de 60 operários que invadiram e destruíram o maquinário da tecelagem de William Cartwright na calada da noite. Tratava-se dos ludditas, homens rebelados contra instrumentos que, mesmo otimizando a produção industrial, não os libertavam de condições de trabalho degradantes. Era o ano de 1812, na cidade de York, noroeste da Inglaterra. Reprimidos com mão de ferro por…

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O decrescimento prega o “menos” para quem pode abrir mão dos excessos. Quem primeiro deve ganhar com isso são as populações mais pobres Enquanto o sistema econômico segue a lógica do “mais”, há quem já leve uma vida de “menos”. São 
os adeptos do chamado decrescimento, espalhados por diversos países, mas principalmente na Europa. O conceito toma por base que não existe crescimento econômico infinito e o atual sistema não é compatível com o ecossistema global e o bem-estar dos seres humanos. As pessoas devem levar uma vida de “simplicidade voluntária”, em que consumam menos para diminuir seu impacto na…

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Eólicas correm para registrar projetos de carbono e tornam-se principal segmento econômico do Brasil no MDL de Kyoto Somente quatro projetos de carbono de usinas eólicas do Brasil haviam sido registrados 
até abril de 2012 pelo Conselho Executivo 
do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo 
do Protocolo de Kyoto (MDL), sediado em Bonn, 
na Alemanha. E os quatro nos longínquos anos de
 2006 e 2007. Mas, ao final de 2012, o quadro era completamente distinto. Não apenas aumentou o número de projetos, como o segmento respondeu por quase metade das reduções previstas nas emissões dos projetos registrados por empresas brasileiras em 2012.…

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O governo aposta no mercado interno, mas as políticas de incentivo ainda são tímidas A agropecuária orgânica brasileira ocupa uma área estimada de 1,5 milhão 
de hectares, quase nada dentro dos 68 milhões de hectares cultivados em todo 
o País. Mas este mercado está longe de
 ser insignificante – ao contrário, está em expansão e ganhando respeito de atores proeminentes da economia convencional. Mostra disso é o Prêmio Eco 2012 da Câmara Americana de Comércio (Amcham), entregue em dezembro à avícola orgânica Korin, cujos produtos já estão presentes
em 19 estados. Para o governo, esse
 perfil de produção está em expansão…

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