Autor: P22

Grandes cidades buscam alternativas para desestimular o uso do carro, como o pedágio urbano. Mas a medida tem prós e contras que precisam ser bem avaliados Em janeiro de 2012, o governo federal sancionou a Lei de Mobilidade Urbana, que prevê a elaboração de planos de mobilidade até 2015 por cidades com mais de 20 mil habitantes e autoriza cobrança de tributos pelo uso da infraestrutura urbana. Na prática, abre a possibilidade de implantação do pedágio urbano, estabelecendo que a arrecadação seja destinada à melhoria do transporte coletivo e a estímulos ao uso de outros modais que não o automóvel.…

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PRATA DA CASA Caminhos da informação Neste mês, já que o assunto é mobilidade, a redação da Página22 mapeou o caminho que a revista faz até chegar a você. Reunimos, também, depoimentos dos nossos colaboradores sobre como acontece a viagem da informação. Amália Safatle, editora e fundadora da Página22, por exemplo, mora em Itapevi, na Grande São Paulo, e se divide entre o home office e as vindas a São Paulo. Para evitar o congestionamento, ela atravessa cerca de 30 quilômetros da Raposo Tavares, deixa o carro perto da Estação Butantã do Metrô e segue até a estação Paulista. De…

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Como Portland – a metrópole “esquisita” que ficou alheia ao American Way of Life – tornou-se um exemplo de urbanismo inteligente Eu vivo em uma utopia urbana – Portland, a meio caminho entre San Francisco 
e Seattle, na Costa Oeste dos Estados Unidos. Suas ruas são distribuídas em um quadriculado que intercala rotas de ônibus, ciclovias e ruas pacatas, com velhinhos plantando suas hortas, crianças jogando basquete no asfalto e cadeiras de rodas circulando. Quase a metade dos seus 600 mil habitantes vai a pé ou de bicicleta para o supermercado, a escola, o restaurante
e o parque, num raio de…

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Projeto oferece passaportes de cidadania marinha para proteger os oceanos Quem é o dono dos mares? Um
professor de história clássica diria: “Netuno ou Poseidon”. 
Segundo o cenário político atual, no entanto, 64% das águas oceânicas do mundo não pertencem a ninguém, pois estão fora das jurisdições dos países. O alto-mar, como é conhecido, é um bem comum e guarda um dos ecossistemas mais complexos e desconhecidos do planeta. Toda essa riqueza, contudo, não tem sido interpretada com zelo pelas nações. Ao contrário, uma vez que essa vastidão não tem dono, nenhum país investe o suficiente para oferecer a proteção que…

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A Lei de Licitações
 Públicas não terá como garantir o grau de transparência que a sociedade espera de eventos como o das Olimpíadas. Nessas modalidades, o Brasil já começou perdendo Durante os Jogos olímpicos, a cidade-sede recebe tanta atenção que se torna uma espécie de capital do planeta. Os olhares de bilhões de pessoas não se voltam apenas para as competições com os melhores atletas do mundo. Mas se prendem à beleza, à cultura, à estrutura e até mesmo à história da cidade – e do país – que acolhe as olimpíadas e as Para-olimpíadas, quando tudo precisa funcionar perfeitamente…

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Há razões para o otimismo, desde que saibamos responder: o quanto basta? e como fazer para que todos sejam aquinhoados de acordo com os princípios de justiça social? A segunda Cúpula do Rio de Janeiro terminou sem que tenhamos clareza sobre como continuarão a ser enfrentados os dois maiores desafios do momento: a insuficiência de medidas para frear o aquecimento global capazes de nos pôr ao abrigo de suas consequências deletérias, para não dizer fatais, sobre as condições de vida humana no planeta Terra; a persistência de desigualdades sociais abissais entre povos e dentro deles 
em oposição flagrante ao princípio…

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Organizações tentam fisgar empresas para investir nos parques brasileiros Inspirado nas experiências bem-sucedidas de concessão de serviços à iniciativa privada nos parques da Argentina, África do Sul e dos Estados Unidos e no do Iguaçu, no Paraná, um grupo de organizações tenta atrair interesse de empresas para as Unidades de Conservação (UCs) de uso público do Brasil. Entre outros benefícios para as UCs, espera-se que a participação privada na operação, sobretudo nos parques, aumente significativamente a visitação, melhore seu estado de conservação e gere muito mais receita com a oferta de serviços e atividades de ecoturismo. Apesar de contar com…

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Painel da  ONU discutirá indicadores mais abrangentes O debate sobre indicadores mais abrangentes que o PIB será um tema central do Painel de Alto Nível – anunciado no início de agosto pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon – para discutir a agenda de desenvolvimento global após 2015 e do grupo intergovernamental que definirá os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). É o que prevê Vanessa Petrelli Corrêa, uma das 26 personalidades nomeadas por Ban para o painel da ONU e entrevistada por Página22 enquanto ocupava a presidência interina do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cargo recentemente transmitido ao economista Marcelo…

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WWF mostra que energia termelétrica – principal opção complementar – é mais cara Uma pesquisa divulgada pelo WWF-Brasil no mês passado mostra que, se o País investisse mais pesadamente em fontes renováveis, dependeria menos das polêmicas megahidrelétricas e das termelétricas movidas a combustíveis fósseis, responsáveis por 95% da energia consumida. O estudo indica que a produção de energia eólica, solar e de biomassa de bagaço da cana-de-açúcar tem custos menores que os das termelétricas, principal opção de energia complementar para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Atualmente, o país utiliza principalmente as termelétricas movidas a gás natural e carvão mineral como…

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Vivemos em um mundo predominantemente urbano. Desde 2007, impulsionado pelo processo de industrialização nos países em desenvolvimento, a maioria dos habitantes do planeta mora nas cidades. Após o rápido adensamento das metrópoles americanas e europeias no século XIX as cidades passaram a ser associadas com doença, poluição, violência e outras instâncias de mal-estar da civilização. Hoje maior densidade já é entendida como um fator para promoção de comunidades agradáveis para se viver, de oportunidades econômicas, e também da sustentabilidade. O físico teórico Geoffrey West, que trabalha em um modelo científico das cidades, calcula que elas receberão 1 milhão de novos…

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