Ele busca inovações para valorizar o produto amazônico e o alimento nunca faltar
Autor: Redacao
“A criatividade na Amazônia é diferente de outras regiões porque a natureza amplia o olhar para soluções”
Ele criou startups de sucesso vendidas a gigantes da tecnologia e agora investe na união entre computação e biodiversidade com a marca da Amazônia
‘Domesticador’ de máquinas leva invenções para melhorias das cadeias produtivas da sociobiodiversidade
Jovens formados em computação trabalham em grandes empresas sem sair do interior da Amazônia
Plano Municipal de Bioeconomia, o primeiro da Amazônia, pretende colocar Alvarães no foco de oportunidades e do debate nacional sobre o tema
A sociobioeconomia, conceito que gera produtos de alto valor agregado usando matéria prima amazônica, majoritariamente obtida através de atuação extrativista, emerge como um pilar fundamental para o desenvolvimento da região
Localizado no Distrito Industrial, coração da Zona Franca de Manaus, o Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) reflete o movimento de interação entre pesquisa científica e demandas de mercado para serviços e produtos inovadores da biodiversidade amazônica. Com a busca por modernização dos laboratórios e a abertura dos espaços para o empreendedorismo e novos conceitos de cooperação, o antigo prédio de arquitetura futurística que simboliza a riqueza biológica da região se aproxima das demandas da sociedade.
Uma semente plantada há três anos em iniciativa-piloto do programa de governo InovaSociobio, na Ilha do Marajó (PA), resultou no desenvolvimento de um modelo de inovação que será uma das vitrines da bioeconomia amazônica na COP 30 do clima, em Belém. Na atual etapa mais abrangente, as ações compõem o Centro de Sociobioeconomia do Pará, que integrará conhecimentos tradicionais, ciência e tecnologia, investidores e negócios sustentáveis, A estrutura como um todo reúne tambem a Escola de Saberes da Floresta, o Centro de Turismo de Base Local e o centro de gastronomia social.
Das agroflorestas às indústrias, o caminho do bioinsumo amazônico transformado em chocolates reúne interações coordenadas entre os diferentes segmentos com vistas à produção que busca critérios de sustentabilidade. “O engajamento cria sinergias para evitar duplicidade de esforços e investimentos, e colocar todos na mesma página”, afirma o consultor Guilherme Salata, coordenador da CocoaAction Brasil.
