Das agroflorestas às indústrias, o caminho do bioinsumo amazônico transformado em chocolates reúne interações coordenadas entre os diferentes segmentos com vistas à produção que busca critérios de sustentabilidade. “O engajamento cria sinergias para evitar duplicidade de esforços e investimentos, e colocar todos na mesma página”, afirma o consultor Guilherme Salata, coordenador da CocoaAction Brasil.
Autor: Redacao
Após o êxito da mobilização de grupos na coleta e plantio de sementes nativas para salvar nascentes em São Félix do Xingu (PA), reduto do agronegócio com impactos à água usada por produtores e populações locais, a experiência na Amazônia inspirou novas articulações regionais e se espalhou no País como modelo que une geração de renda, empoderamento social e diversidade de espécies na restauração ecológica.
Promover negócios éticos que valorizam os povos da floresta e a conservação da biodiversidade da Amazônia inspira a construção de novos modelos de relações comerciais entre empresas compradoras e fornecedores de bioprodutos de Unidades de Conservação e Terras Indígenas. “Para problemas complexos são necessárias soluções em rede, porque ninguém conseguirá sucesso sozinho para manter a floresta em pé”, ressalta Luiz Brasi, gerente da rede Origens Brasil, no Imaflora.
A região do Médio Juruá (AM), antigo berço de movimentos sociais contra a exploração injusta do trabalho extrativista nos seringais, é hoje reconhecida como um polo de referência na organização comunitária, fundamental para o sucesso das relações do território com poder público, instituições de pesquisa, ONGs e empresas no contexto da bioeconomia.
Tudo começou com uma nova unidade de extração de óleos vegetais, que impulsionou o extrativismo à época em declínio e favoreceu a demanda por matéria-prima, inclusive de produtores que plantaram andiroba e não colhiam as sementes porque não tinham para quem vender. Hoje, na região de Santarém (PA), a iniciativa do Ecocentro, com estrutura inaugurada em junho de 2024 pelo Projeto Saúde & Alegria após seis anos de construção, representa um antigo sonho que se torna realidade para melhorar a produção, ampliar conexões com o mercado e mudar o patamar da bioeconomia em território sob pressão do desmatamento.
Em comunidades espalhadas pelo interior do Brasil, desde os rincões da Amazônia até o sul do país, a energia solar está chegando e transformando as vidas de milhares de pessoas, com mais energia e qualidade de vida e menos poluição e custos na conta elétrica. O Greenpeace Brasil lançou no último dia 12 o webdocumentário “Sol de Norte a Sul”, que registra e conta as histórias e as pessoas que estão vivendo a transformação causada pela chegada dos painéis fotovoltaicos e pela produção de energia limpa e mais barata. O webdocumentário está dividido em quatro seções. Uma mostra quais são…
O que um grupo de 60 pessoas de todas as partes do mundo está fazendo no MIT-Sloan (Massachussets Institute of Technology, em Cambrige, EUA) durante 5 dias? Participando de um Prototype Camp, promovido por Otto Scharmer, autor da Teoria U e professor do MIT, e sua equipe do Presencing Institute! No inicio desse ano, Otto e sua equipe lançaram um projeto chamado ULab, um curso online, transmitido ao vivo e sem custos para quem se interessasse, por meio da plataforma EDx, sobre sua mundialmente famosa Teoria U. O resultado não poderia ter sido outro: mais de 21 mil pessoas do…
Primeira presidente mulher da Irlanda, entre 1990 e 1997, e chefe do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU até 2002, Mary Robinson reconhece nesta palestra do TED que chegou tarde para a questão das mudanças climáticas. O “estalo”, diz ela, aconteceu quando começou a trabalhar em países africanos e assistir na prática a seus efeitos sobre os habitantes daquele continente. A experiência deixou claro para Mary Robinson a desigualdade que permeia o desafio climático no mundo. Enquanto os países ricos, principais causadores da crise, têm plenas condições para resistir aos piores impactos das mudanças climáticas, os países pobres são…
Você levaria a sério um curso superior em psicologia que focasse apenas no Freudismo? E economia, faz algum sentido ter um curso dessa natureza baseado em apenas uma perspectiva teórica? Pois é o que questionam futuros economistas em todo o mundo. Uma das principais críticas feitas aos cursos de economia é a sua falta de pluralismo. No começo de maio, um grupo que reúne associações estudantis em economia em 21 países assinou uma carta aberta contra o ensino tradicional de economia. Para eles, o currículo da disciplina sofreu um “estreitamento dramático” nos últimos 20 anos, o que vem prejudicando a…
Hoje as Nações Unidas celebram o Dia Internacional da Diversidade Biológica, um dia dedicado a conscientizar os países sobre a importância de preservar a riqueza e a diversidade biológica ao redor do planeta. Nesse ano, a reflexão sobre biodiversidade vem se direcionando para a questão das pequenas ilhas, já que elas estão sendo lembradas pela ONU em 2014 com o Ano Internacional dos Pequenos Estados Insulares. Essa perspectiva nos permite olhar com mais atenção como as mudanças climáticas ameaçam não apenas comunidades humanas, mas também a diversidade biológica terrestre e marinha. Como relembrou Ban Ki-Moon, secretário-geral da ONU, em seu…