Um estudo encomendado pela Carbon Disclosure Project (CDP), em parceria com a AT&T, divulgou que a adoção da via telepresencial para a realização de reuniões pode reduzir em até 5,5 milhões de toneladas as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de empresas dos EUA e Reino Unido nos próximos 10 anos, valor correspondente ao que mais de 1 milhão de veículos liberam em um ano.
A pesquisa, intitulada “The Telepresence Revolution” (A Revolução da Telepresença) foi realizada com 15 companhias que integram o índice Global 500 (ranking que reúne as 500 maiores empresas mundo), dentre elas Microsoft, PepsiCo e Accenture, e que já contam com uma certa experiência no uso da telepresença. A partir de entrevistas com os executivos, foi desenvolvido um sistema para calcular a quantidade de gases reduzida com a adoção dessa tecnologia, assim como o retorno financeiro dessa mudança para as empresas.
A metodologia elaborada analisa empresas de receita anual igual ou acima de US$ 1 bilhão. Segundo o estudo, a substituição, por parte dessas companhias, das viagens presenciais em benefício das teleconferências poderia ainda trazer uma economia de cerca de US$ 19 bilhões até 2020. Segundo Paul Dickinson, presidente da CDP, “a telepresença é um bom exemplo de uma solução de baixa emissão de carbono que traz economias financeiras e aumenta a produtividade, enquanto reduz emissões”.
“A Revolução da Telepresença” dá continuidade aos esforços do relatório “Smart 2020”, elaborado em 2008 pela organização Climate Group e que tinha por objetivo analisar a redução de emissões e o aumento da eficiência energética por meio do uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Já em 2008, os resultados do “Smart 2020” estimaram que as TIC poderiam reduzir em até 15% as emissões mundiais de GEE até 2020.
Clique aqui e acesse o relatório original (em inglês).