Estourou nas redes sociais virtuais. Foi o assunto mais comentado da semana, com maior número de compartilhamentos, twittadas, e assinaturas on-line. Um verdadeiro sucesso. Mas passada a euforia de estar ‘por dentro’ do assunto, da campanha que todos estão falando, o que acontece do lado de fora?
Percival Caropreso, fundador da agência Setor 2 1/2, conta que há quem diga que as redes sociais informam, até sensibilizam e talvez conscientizem, mas não mobilizam. “A galera, diante do computador, envolve-se virtualmente com a causa e dá alguns clicks automaticamente, curtindo, espalhando pela sua rede, apoiando à distância. Ou seja, não existe a mobilização presencial”, alerta o publicitário, lembrando que embora a mobilização virtual não seja presencial como nos atos públicos do século passado, ela é uma mobilização real, porque é assim que boa parte das pessoas vivem sua realidade hoje: virtualmente.
A crítica é que antes de trazer resultados reais, o murmurinho em torno de uma campanha pode soar como um modismo, afinal, sentir-se green hoje é estar inserido num grupo social em crescente ascensão. Mas como diz o jornalista e publicitário Carlos Aranha, “dos males o menor”. “O ‘eco-chato’ de antigamente virou moda hoje, tem muita gente falando de sustentabilidade. Porém, o que acho bacana nessas campanhas em geral é o fato de estarmos ocupando espaços. Agora, como? Isso é uma outra discussão, é o passo seguinte”, comenta Aranha.
Para transpor esses limites, Caropreso defende a necessidade de uma nova visão de mídia. “Temos que rever nossos conceitos e buscar estratégias para perenizar o engajamento virtual e provocar transformações de comportamento e estilo de vida mais consciente, responsável e consequente nessa galera”, diz.
Leia a matéria sobre campanhas publicitárias da edição 63 “Táticas de Campanha“.[:en]
Estourou nas redes sociais virtuais. Foi o assunto mais comentado da semana, com maior número de compartilhamentos, twittadas, e assinaturas on-line. Um verdadeiro sucesso. Mas passada a euforia de estar ‘por dentro’ do assunto, da campanha que todos estão falando, o que acontece do lado de fora?
Percival Caropreso, fundador da agência Setor 2 1/2, conta que há quem diga que as redes sociais informam, até sensibilizam e talvez conscientizem, mas não mobilizam. “A galera, diante do computador, envolve-se virtualmente com a causa e dá alguns clicks automaticamente, curtindo, espalhando pela sua rede, apoiando à distância. Ou seja, não existe a mobilização presencial”, alerta o publicitário, lembrando que embora a mobilização virtual não seja presencial como nos atos públicos do século passado, ela é uma mobilização real, porque é assim que boa parte das pessoas vivem sua realidade hoje: virtualmente.
A crítica é que antes de trazer resultados reais, o murmurinho em torno de uma campanha pode soar como um modismo, afinal, sentir-se green hoje é estar inserido num grupo social em crescente ascensão. Mas como diz o jornalista e publicitário Carlos Aranha, “dos males o menor”. “O ‘eco-chato’ de antigamente virou moda hoje, tem muita gente falando de sustentabilidade. Porém, o que acho bacana nessas campanhas em geral é o fato de estarmos ocupando espaços. Agora, como? Isso é uma outra discussão, é o passo seguinte”, comenta Aranha.
Para transpor esses limites, Caropreso defende a necessidade de uma nova visão de mídia. “Temos que rever nossos conceitos e buscar estratégias para perenizar o engajamento virtual e provocar transformações de comportamento e estilo de vida mais consciente, responsável e consequente nessa galera”, diz.
Leia a matéria sobre campanhas publicitárias da edição 63 “Táticas de Campanha“.