O governo até o momento não seguiu o exemplo da União Europeia, que baniu por dois anos o uso de três inseticidas, período durante o qual serão realizados estudos para subsidiar uma diretriz mais duradoura em torno da matéria.
Há rumores de que pode ocorrer até agosto uma reunião conjunta entre o Ibama e a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), ligada ao Ministério da Agricultura, para avaliar a necessidade de possíveis alterações na instrução normativa de janeiro que limitou à fase de floração das lavouras a proibição de aplicação de quatro inseticidas (três deles são os mesmos banidos na Europa).
O imbróglio deve ganhar maior visibilidade pública, a depender dos desdobramentos da audiência pública sobre os impactos dos agrotóxicos nas abelhas que a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Cmads) da Câmara dos Deputados programou para 4 de julho.
Segundo a assessoria de imprensa da bancada do PV na Câmara, a audiência foi sugerida pelo deputado Antônio Roberto (PV-MG), motivado pela reportagem “Duelo desigual”, publicada na edição 73 de PÁGINA22.