Este artigo é o primeiro de uma série voltada a debater os desafios da agenda climática sob um novo contexto político e geopolítico. O mundo que recepcionou a COP 21, em Paris, já não existe mais. Dois pilares alicerçam hoje a agenda climática: a demanda por um novo sistema global de energia e os limites da natureza. Não há recursos naturais e serviços ambientais suficientes para fazer frente às necessidades de 10 bilhões de pessoas, se não ocorrerem mudanças drásticas e justas nos processos de desenvolvimento e de conservação.
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País defenderá recursos para conservação de florestas tropicais e lidera esforços para limitar aumento da temperatura global.
Conferência a ser realizada em Baku é marcada por esvaziamento político e ameaça de retrocesso em acordo que defende transição energética dos países. Com isso, decisões importantes poderão ser jogadas para a COP 30, que ocorrerá em Belém do Pará no ano que vem
Recuperar a saúde dos ecossistemas e suas funções será chave no enfrentamento da mudança climática, da perda da biodiversidade e do avanço da desertificação – temas de três cúpulas internacionais que ocorrerão até o fim do ano
No cenário de eventos extremos cada vez mais frequentes, a agropecuária e o chamado sistema agroalimentar – conjunto de engrenagens que produz os alimentos que chegam aos pratos de 8 bilhões de pessoas no planeta – tornaram-se fundamentais na agenda de negociações das conferências globais do clima
Fazer com que a floresta viva valha mais que a floresta morta é uma das indicações apontadas em encontro promovido pela rede Uma Concertação pela Amazônia, o que poderá ser alcançado por meio da integração entre educação, ambiente e clima. A cúpula do clima também terá sido bem-sucedida se estabelecer metas nacionais mais ambiciosas, que mantenham o objetivo de limitar a alta da temperatura global em 1,5 grau e, ao mesmo tempo, atender as populações mais vulneráveis, entre as quais os jovens e as crianças