A comunidade climática deve se unir e se organizar para proteger o Acordo de Paris, que entrou em risco com a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos – conclamou a CEO da European Climate Foundation (ECF), Laurence Tubiana, ao abrir a Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias. Uma das arquitetas do Acordo, ela ressaltou o papel do Brasil em posicionar a COP 30 como um momento crucial na ação climática global. O País deverá mostrar a importância do multilateralismo e das soluções climáticas cooperativas, atuando como um líder, ao mesmo tempo em que precisará fazer a lição de casa para manter a credibilidade.
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A Conferência Amazônia e Novas Economias vai propor agenda para o desenvolvimento amazônico. O encontro internacional em Belém, um ano antes da COP 30, terá a participação de povos originários, quilombolas, ribeirinhos, acadêmicos, empresários, ambientalistas, governos, parlamentares e diplomatas entre os dias 6 e 8 de novembro. A Página22 contribuirá com a cobertura dos painéis e sistematização das propostas e principais mensagens. As inscrições são gratuitas
É preciso garantir que os recursos destinados à Amazônia sejam realmente aplicados, que os fundos de impacto cumpram suas promessas e que o desenvolvimento sustentável da região seja prioridade. Não podemos permitir que o medo de errar paralise os investimentos necessários para promover a bioeconomia. Parar de investir, ou investir de maneira tímida e avessa ao risco, é o verdadeiro perigo que enfrentamos
A abordagem da paisagem, que considera a relação entre tempo, pessoas e espaço se mostra fundamental para reconhecer e abraçar a complexidade de uma região como a amazônica.
Encontro da rede Uma Concertação pela Amazônia debate os desafios e as oportunidades geradas pela ciência, tecnologia e inovação na região.…
Da prospecção da biodiversidade à gestão do manejo, rastreabilidade, previsão de safra, logística e comercialização, a IA tem alto potencial de agregar valor nas cadeias produtivas amazônicas. No entanto, o descompasso com as realidades locais e o abismo no acesso às tecnologias podem acirrar as desigualdades na floresta.
Mais de 70% da população na Amazônia habita as zonas urbanas, afetadas pela crise climática e por problemas socioambientais e de ordem institucional. Mas é nesse lugar de circulação de ideias e pessoas que surgem as maiores oportunidades de encontrar soluções estruturantes. Compreender os múltiplos contornos da realidade urbana é o começo para lidar com o rico cenário de complexidade da região.
Fazer com que a floresta viva valha mais que a floresta morta é uma das indicações apontadas em encontro promovido pela rede Uma Concertação pela Amazônia, o que poderá ser alcançado por meio da integração entre educação, ambiente e clima. A cúpula do clima também terá sido bem-sucedida se estabelecer metas nacionais mais ambiciosas, que mantenham o objetivo de limitar a alta da temperatura global em 1,5 grau e, ao mesmo tempo, atender as populações mais vulneráveis, entre as quais os jovens e as crianças
Evento marca o lançamento de estudo sobre bioeconomia indígena e procura dar visibilidade aos conhecimentos e saberes ancestrais. A ciência ocidental, eficaz em traçar diagnósticos, tem falhado nas soluções. Precisa, portanto, ouvir mais, falar menos e compreender melhor os modos de viver e produzir dos povos originários, que são profundamente relacionados ao território e à sua conservação. Embora ainda com pouco espaço no mundo acadêmico tradicional, a literatura indígena cada vez mais se mostra capaz de preencher lacunas de conhecimento.
Novo evento da série “Notas Amazônicas” debaterá o estudo “Bioeconomia indígena: saberes ancestrais e tecnologias sociais”, a ser lançado por antropólogos indígenas, em colaboração com WRI Brasil, Uma Concertação pela Amazônia e parceiros. Inscreva-se!