Na grande floresta que não reconhece divisas, a região limítrofe do País sofre com fragilidades estruturais, que permitem o avanço do crime organizado e a sua conexão a outras redes de ilegalidades presentes no território. Estão em debate alternativas para desenvolver a bioeconomia, com liderança de indígenas e ribeirinhos, junto à cooperação internacional na Pan-Amazônia e ao fortalecimento das instituições públicas de segurança e proteção socioambiental.
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O Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), a ser lançado na COP 30, é um instrumento inédito de financiamento para remunerar todos os países tropicais do mundo por suas florestas em pé. O Brasil poderá ser beneficiado com R$ 6 bilhões anuais, dos quais 20% serão direcionados aos povos indígenas e comunidades tradicionais.
Uma “bioeconomia criativa” que floresce por trás do açaí, da castanha e demais cadeias produtivas da floresta tem poderes de iluminar e valorizar a sociobiodiversidade, mobilizar renda e engajar jovens talentos em cidades e comunidades amazônicas para um futuro de maior prosperidade. Na emergência climática do planeta, a efervescência da cultura e da inovação cria oportunidades bem perto de onde está o conhecimento tradicional e pode gerar legado social e econômico como forma de combate ao desmatamento. Este conteúdo, que representa uma contribuição da Página22 para a COP 30 do Clima em Belém, inaugura a série de reportagens sobre Bioeconomia Criativa, com atualização periódica de cases e das histórias de seus principais personagens.
A 31º plenária da rede Uma Concertação pela Amazônia reuniu quase 200 pessoas para debater temas relacionados à Amazônia que poderão entrar na agenda do evento global no final do ano, em Belém. Em pauta, ciência, artes, política e setor privado.
Mecanismo que compensa os esforços de conservação em um território, o Redd+ Jurisdicional ganha maior interesse do setor privado, por meio do mercado de carbono voluntário. As comunidades que contribuem para a conservação são remuneradas, mas faltam aperfeiçoamentos no sistema. Estados como Acre, Mato Grosso, Pará e Tocantins relatam experiências, conquistas e desafios, no primeiro webinar deste ano da série Notas Amazônicas .
O 30º encontro da rede Uma Concertação pela Amazônia parte de um sobrevoo sobre o contexto político global para mergulhar nas particularidades das Amazônias, mapeando os desafios de lidar na região com a evolução da hegemonia da direita – que nem sempre têm as agendas climática e de combate ao desmatamento como prioritárias. Diante desse desafio, o progressismo tem a chance de construir um novo programa, capaz de propor um futuro que atenda às legítimas aspirações das pessoas.
O relato de experiências durante plenária de Uma Concertação pela Amazônia mostra como a inclusão dos produtores rurais e sua indução às melhores práticas são fundamentais para gerar renda com proteção do clima e da biodiversidade.
A Conferência Amazônia e Novas Economias vai propor agenda para o desenvolvimento amazônico. O encontro internacional em Belém, um ano antes da COP 30, terá a participação de povos originários, quilombolas, ribeirinhos, acadêmicos, empresários, ambientalistas, governos, parlamentares e diplomatas entre os dias 6 e 8 de novembro. A Página22 contribuirá com a cobertura dos painéis e sistematização das propostas e principais mensagens. As inscrições são gratuitas
Dados e indicadores jogam luz sobre a Amazônia, a maior e mais complexa região do País e revelam características cruciais para a compreensão de realidades locais e tomadas de decisão certeiras. É disso que trata o mais recente webinário promovido pela rede Uma Concertação pela Amazônia e Página22.
A abordagem da paisagem, que considera a relação entre tempo, pessoas e espaço se mostra fundamental para reconhecer e abraçar a complexidade de uma região como a amazônica.