As preocupações com as mudanças climáticas e com catástrofes naturais atingiram o mercado de seguros, que somente nos seis primeiros meses de 2011 cobriu US$ 60 bilhões em perdas, marca que supera as indenizações em todos os anos anteriores. Outro fato preocupante para as empresas do setor é que ainda faltam seis meses para o final do ano e a temporada de furacões na América do Norte ainda não terminou. Pior: está prevista para ser acima da média em quantidade e intensidade.
Em fórum realizado em São Paulo, em julho, o diretor de grandes riscos da Allianz Seguros, Angelo Colombo, advertiu que a atual precificação dos seguros para catástrofes não é mais suficiente para pagar perdas com desastres naturais.
Instituições internacionais têm feito estudos para quantificar possíveis custos para a indústria de seguros. A Air Worldwide, provedor de software de riscos de catástrofes, estima, por exemplo, que, se um furacão de grande proporção atingir a região sul de Nova Jersey e seguir em direção a Nova York, os ressarcimentos somariam até R$ 110 bilhões.
Os desastres naturais do primeiro semestre arrasaram as expectativas das companhias para este ano. Elas já trabalham com a certeza de que as margens de lucro serão corroídas por pagamento de sinistros devido aos desastres naturais.
As enchentes na Oceania, na Ásia e na Europa contribuíram para destruir a esperada margem de lucro das empresas de seguros neste ano, o que deve fazer os preços aumentar em 2012, para repor as perdas. Em 2011, tornados e ciclones, nos EUA, devem gerar indenizações de aproximadamente US$ 15,5 bilhões, três vezes superior à média para todo o ano, nas últimas duas décadas.[:en]As preocupações com as mudanças climáticas e com catástrofes naturais atingiram o mercado de seguros, que somente nos seis primeiros meses de 2011 cobriu US$ 60 bilhões em perdas, marca que supera as indenizações em todos os anos anteriores. Outro fato preocupante para as empresas do setor é que ainda faltam seis meses para o final do ano e a temporada de furacões na América do Norte ainda não terminou. Pior: está prevista para ser acima da média em quantidade e intensidade.
Em fórum realizado em São Paulo, em julho, o diretor de grandes riscos da Allianz Seguros, Angelo Colombo, advertiu que a atual precificação dos seguros para catástrofes não é mais suficiente para pagar perdas com desastres naturais.
Instituições internacionais têm feito estudos para quantificar possíveis custos para a indústria de seguros. A Air Worldwide, provedor de software de riscos de catástrofes, estima, por exemplo, que, se um furacão de grande proporção atingir a região sul de Nova Jersey e seguir em direção a Nova York, os ressarcimentos somariam até R$ 110 bilhões.
Os desastres naturais do primeiro semestre arrasaram as expectativas das companhias para este ano. Elas já trabalham com a certeza de que as margens de lucro serão corroídas por pagamento de sinistros devido aos desastres naturais.
As enchentes na Oceania, na Ásia e na Europa contribuíram para destruir a esperada margem de lucro das empresas de seguros neste ano, o que deve fazer os preços aumentar em 2012, para repor as perdas. Em 2011, tornados e ciclones, nos EUA, devem gerar indenizações de aproximadamente US$ 15,5 bilhões, três vezes superior à média para todo o ano, nas últimas duas décadas.