Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Cresce, pelo menos nos Estados Unidos, o número de pessoas que querem ser vegetarianas mas decidem que não conseguirão honrar o compromisso e decidem comer carne apenas uma ou duas vezes por semana – ou ex-vegetarianos que resolveram flexibilizar suas dietas.
Uma pesquisa telefônica realizada no ano passado com mais de mil adultos pelo grupo Harris Interactive, e encomendada pelo The Vegetarian Resource Group, que milita pela dieta vegetariana, concluiu que 33% dos americanos têm uma dieta vegetariana vários dias por semana, porcentagem que não inclui os 5% que se declararam vegetarianos ou vegans. Segundo a pesquisa:
- 2,5% dos entrevistados são vegans (nunca comem nenhum produto de origem animal, inclusive leite e ovos),
- 2,5% são ovo-lacto vegetarianos
- 17% disseram que não comem carne, peixe, frutos do mar ou aves num número grande de refeições (mas sem ultrapassar a metade do total)
- 16% disseram que não ingerem esses alimenos em mais da metade de suas refeições (mas não na totalidade)
- Mas atenção: 48% informaram que comem carne, peixe ou aves em todas as suas refeições (a pesquisa não deixa claro se o café da manhã está incluído). De modo que o reinado dos carnívoros está longe de acabar.
Na análise do The Vegetarian Resource Group, o crescente número de semi-vegetarianos ajuda a explicar porque cada vez mais restaurantes do país passaram a oferecer menus sem proteína animal.
Um dos porta-vozes dos carnívoros eventuais é Graham Hill, criador do Treehugger, a principal fonte de divulgação ambiental em inglês na web. Nessa conferência da série TED, ele explica porque decidiu que “durante a semana, não comeria nada que tivesse um rosto, e no fim-de-semana comeria o que quisesse”. Ele conclama outros a aderirem: “se todos nós comessemos carne só a metade do tempo, seria como se a metade de nós fosse vegetariana”. E a pegada ambiental gastronômica seria amortizada de forma dramática.
Claro, essa possível tendência é vista com restrições por vegetarianos e vegans mais ortodoxos.
Qual a sua visão? Pessoalmente, tenho tentado ser vegetariana há tempos, mas tenho dificuldade, principalmente por ser casada com alguém que adora carne branca. Acho que ser uma carnívora eventual é melhor do que nada.[:en]
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Cresce, pelo menos nos Estados Unidos, o número de pessoas que querem ser vegetarianas mas decidem que não conseguirão honrar o compromisso e decidem comer carne apenas uma ou duas vezes por semana – ou ex-vegetarianos que resolveram flexibilizar suas dietas.
Uma pesquisa telefônica realizada no ano passado com mais de mil adultos pelo grupo Harris Interactive, e encomendada pelo The Vegetarian Resource Group, que milita pela dieta vegetariana, concluiu que 33% dos americanos têm uma dieta vegetariana vários dias por semana, porcentagem que não inclui os 5% que se declararam vegetarianos ou vegans. Segundo a pesquisa:
- 2,5% dos entrevistados são vegans (nunca comem nenhum produto de origem animal, inclusive leite e ovos),
- 2,5% são ovo-lacto vegetarianos
- 17% disseram que não comem carne, peixe, frutos do mar ou aves num número grande de refeições (mas sem ultrapassar a metade do total)
- 16% disseram que não ingerem esses alimenos em mais da metade de suas refeições (mas não na totalidade)
- Mas atenção: 48% informaram que comem carne, peixe ou aves em todas as suas refeições (a pesquisa não deixa claro se o café da manhã está incluído). De modo que o reinado dos carnívoros está longe de acabar.
Na análise do The Vegetarian Resource Group, o crescente número de semi-vegetarianos ajuda a explicar porque cada vez mais restaurantes do país passaram a oferecer menus sem proteína animal.
Um dos porta-vozes dos carnívoros eventuais é Graham Hill, criador do Treehugger, a principal fonte de divulgação ambiental em inglês na web. Nessa conferência da série TED, ele explica porque decidiu que “durante a semana, não comeria nada que tivesse um rosto, e no fim-de-semana comeria o que quisesse”. Ele conclama outros a aderirem: “se todos nós comessemos carne só a metade do tempo, seria como se a metade de nós fosse vegetariana”. E a pegada ambiental gastronômica seria amortizada de forma dramática.
Claro, essa possível tendência é vista com restrições por vegetarianos e vegans mais ortodoxos.
Qual a sua visão? Pessoalmente, tenho tentado ser vegetariana há tempos, mas tenho dificuldade, principalmente por ser casada com alguém que adora carne branca. Acho que ser uma carnívora eventual é melhor do que nada.