Um recente artigo publicado no The New York Times, mostra que geração entre 18 e 24 anos está lidando de forma diferente com a mobilidade, importando-se cada vez menos com a posse de carros.
Há poucas décadas, o carro significava o ideal de liberdade para muitas gerações. Hoje, com ruas congestionadas, doenças respiratórias e elevados custos de manutenção, os jovens se deram conta de que isso não tem nada a ver com ser livre, e passaram a valorizar outros meios de transporte mais limpos e acessíveis, como bicicleta, ônibus e trajetos a pé. Além disso, “hoje Facebook, Twitter e mensagens de texto permitem que os adolescentes e jovens de 20 e poucos anos se conectem sem rodas”, indica o texto.
Para entender esse movimento, o texto conta que a GM, uma das principais montadoras de automóvel do mundo, pediu ajuda à MTV Scratch, braço de pesquisa e relacionamento com jovens da emissora norte-americana. A ideia é desenvolver estratégias adaptadas à realidade dos carros e focadas no público jovem para reconquistar prestígio com o pessoal de 20 e poucos anos – público que tem poder de compra calculado em 170 bilhões de dólares, segundo a empresa de pesquisa.
Porém, a situação parece ser irreversível. “Em uma pesquisa realizada com 3 mil consumidores nascidos entre 1981 e 2000 – a Scratch perguntou quais eram as suas 31 marcas preferidas. Nenhuma marca de carro ficou entre as top 10”.
O que parece é que os interesses e as preocupações mudaram. Será que com o poder da informação na ponta dos dedos e o movimento da mudança nos próprios pés, as agência de publicidade vão conseguir convencer os jovens que a liberdade depende de uma caixa metálica em cima de quadro rodas?