Enquanto o mercado desenvolve soluções voluntárias para compensar as emissões de gases de efeito estufa pelos aviões, esquenta a busca por substitutos para o querosene de aviação.
A cearense Tecbio realiza a segunda bateria de testes com o bioquerosene e mantém a sete chaves a fórmula para fabricação. A empresa fi rmou protocolo de intenções com a Boeing para a pesquisa.
A Boeing confi rma os testes e diz que estuda diversos combustíveis alternativos, que deverão atender a quatro pré-requisitos: vantagem ambiental sobre o querosene, produção sustentável, adequação às atuais turbinas e sistemas de distribuição, e conformidade com os parâmetros técnicos e de segurança do setor de aviação. Segundo a fabricante de aviões, das fórmulas em teste, as únicas que não emitem mais gás carbônico do que o querosene são as baseadas em biomassa.
A competição não é pequena. Em setembro, o proprietário da Virgin Atlantic, Sir Richard Branson, anunciou que investiria todo o lucro de suas companhias aéreas e uma ferroviária pelos próximos dez anos – cerca de US$ 3 bilhões – no desenvolvimento de biocombustíveis, especialmente para a aviação comercial. Apesar da corrida, não há data prevista para que o bioquerosene seja produzido em escala comercial.