Por Carolina Derivi
Quando o assunto é responsabilidade social das empresas, o consumidor brasileiro apresenta um comportamento incoerente. Tem grande interesse pelo assunto, mas pouca iniciativa para se informar. Tem altas expectativas em relação ao papel das empresas, mas baixa disposição em premiá-las ou puni-las de acordo com a conduta social de cada uma.
Estas são algumas das conclusões da pesquisa “Responsabilidade Social das Empresas – Percepção do Consumidor Brasileiro”, uma parceria entre Instituto Akatu, Instituto Ethos e Market Analysis, com apoio do Grupo Carrefour. A pesquisa é realizada anualmente desde 2000.
Entre 2006 e 2007, foram ouvidos 800 consumidores, de 18 a 69 anos, em oito capitais brasileiras.
Dos entrevistados, 77% declaram ter muito interesse em saber como as empresas tentam ser socialmente responsáveis e pouco mais da metade (51%) atribui a elas um papel mais amplo, de contribuir para uma sociedade melhor, além da busca pelo lucro. Por outro lado, apenas 30% buscam informação sobre o comportamento das empresas e 24% as premiam ou punem com suas escolhas de consumo.
Para Fabián Echegaray, diretor-geral da Market Analysis, a distância entre o discurso e a prática não deve ser entendida com preocupação. “Qualquer fenômeno cultural novo demanda um período de adaptação”, diz. Ele apresenta uma teoria de ciclos da opinião pública, composta de cinco fases, que vão desde o primeiro contato com o tema, que provoca reações mais imediatas e menos genuínas, até a completa incorporação, quando o público define de maneira madura e informada e sua hierarquia de preferências.
O Brasil estaria na segunda fase, marcada por forte inserção do tema da sustentabilidade na mídia e fortes oscilações nas escolhas do incipiente público. Mesmo assim, houve uma evolução, segundo a Market Analysis, dado que a pesquisa anterior havia situado o consumidor brasileiro numa área de transição entre a primeira e a segunda fase.
Por Carolina Derivi
Quando o assunto é responsabilidade social das empresas, o consumidor brasileiro apresenta um comportamento incoerente. Tem grande interesse pelo assunto, mas pouca iniciativa para se informar. Tem altas expectativas em relação ao papel das empresas, mas baixa disposição em premiá-las ou puni-las de acordo com a conduta social de cada uma.
Estas são algumas das conclusões da pesquisa “Responsabilidade Social das Empresas – Percepção do Consumidor Brasileiro”, uma parceria entre Instituto Akatu, Instituto Ethos e Market Analysis, com apoio do Grupo Carrefour. A pesquisa é realizada anualmente desde 2000.
Entre 2006 e 2007, foram ouvidos 800 consumidores, de 18 a 69 anos, em oito capitais brasileiras.
Dos entrevistados, 77% declaram ter muito interesse em saber como as empresas tentam ser socialmente responsáveis e pouco mais da metade (51%) atribui a elas um papel mais amplo, de contribuir para uma sociedade melhor, além da busca pelo lucro. Por outro lado, apenas 30% buscam informação sobre o comportamento das empresas e 24% as premiam ou punem com suas escolhas de consumo.
Para Fabián Echegaray, diretor-geral da Market Analysis, a distância entre o discurso e a prática não deve ser entendida com preocupação. “Qualquer fenômeno cultural novo demanda um período de adaptação”, diz. Ele apresenta uma teoria de ciclos da opinião pública, composta de cinco fases, que vão desde o primeiro contato com o tema, que provoca reações mais imediatas e menos genuínas, até a completa incorporação, quando o público define de maneira madura e informada e sua hierarquia de preferências.
O Brasil estaria na segunda fase, marcada por forte inserção do tema da sustentabilidade na mídia e fortes oscilações nas escolhas do incipiente público. Mesmo assim, houve uma evolução, segundo a Market Analysis, dado que a pesquisa anterior havia situado o consumidor brasileiro numa área de transição entre a primeira e a segunda fase.
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