Por Giovana Girardi
Novos desdobramentos surgiram da questão entre a Petrobras e o Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar), que em abril suspendeu a veiculação de duas campanhas publicitárias da empresa. A decisão, considerada histórica entre especialistas, é emblemática do cerco que se fecha às empresas, para que suas práticas correspondam ao propagandeado discurso da sustentabilidade. Foi uma resposta à ação movida por um grupo de entidades governamentais e não governamentais, que interpreta como propaganda enganosa as campanhas que transmitiam uma mensagem de responsabilidade ambiental. No fi nal do mês, a Petrobras recorreu da decisão.
Na representação, o grupo critica a estatal por afi rmar “recorrentemente em suas campanhas e anúncios publicitários seu compromisso com a qualidade ambiental, com o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade social”, mas não agir de modo condizente com “uma atuação social e ambientalmente correta”.
Para as entidades, a dissonância está no óleo diesel produzido pela estatal, que tem uma das maiores concentrações de enxofre do mundo – elemento cancerígeno que seria um dos responsáveis pela morte de 3 mil pessoas por ano só em São Paulo, segundo estudo da USP. Resolução de 2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabelece que a partir de janeiro do ano que vem o combustível vendido no País contenha no máximo 50 ppm (partes por milhão) de enxofre. Hoje, a concentração varia entre 500 ppm nas regiões metropolitanas e 2.000 ppm no interior. O grupo diz temer que a empresa não cumpra o prazo, visto que não apresentou o novo combustível para teste em 2006.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a estatal afi rmou, no entanto, que não está descumprindo nenhuma resolução e que por esse motivo estava recorrendo da decisão do Conar. “Em 2009 forneceremos o diesel com 50 ppm de enxofre para os veículos diesel com tecnologia P-6 (com tecnologia européia, adaptados ao novo combustível)”.
Por Giovana Girardi
Novos desdobramentos surgiram da questão entre a Petrobras e o Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar), que em abril suspendeu a veiculação de duas campanhas publicitárias da empresa. A decisão, considerada histórica entre especialistas, é emblemática do cerco que se fecha às empresas, para que suas práticas correspondam ao propagandeado discurso da sustentabilidade. Foi uma resposta à ação movida por um grupo de entidades governamentais e não governamentais, que interpreta como propaganda enganosa as campanhas que transmitiam uma mensagem de responsabilidade ambiental. No fi nal do mês, a Petrobras recorreu da decisão.
Na representação, o grupo critica a estatal por afi rmar “recorrentemente em suas campanhas e anúncios publicitários seu compromisso com a qualidade ambiental, com o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade social”, mas não agir de modo condizente com “uma atuação social e ambientalmente correta”.
Para as entidades, a dissonância está no óleo diesel produzido pela estatal, que tem uma das maiores concentrações de enxofre do mundo – elemento cancerígeno que seria um dos responsáveis pela morte de 3 mil pessoas por ano só em São Paulo, segundo estudo da USP. Resolução de 2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabelece que a partir de janeiro do ano que vem o combustível vendido no País contenha no máximo 50 ppm (partes por milhão) de enxofre. Hoje, a concentração varia entre 500 ppm nas regiões metropolitanas e 2.000 ppm no interior. O grupo diz temer que a empresa não cumpra o prazo, visto que não apresentou o novo combustível para teste em 2006.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a estatal afi rmou, no entanto, que não está descumprindo nenhuma resolução e que por esse motivo estava recorrendo da decisão do Conar. “Em 2009 forneceremos o diesel com 50 ppm de enxofre para os veículos diesel com tecnologia P-6 (com tecnologia européia, adaptados ao novo combustível)”.
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