Por Giovana Girardi
No final de novembro do ano passado, a Petrobras anunciou que colocaria o novo combustível no mercado no prazo estabelecido – mesmo que tivesse de importá-lo –, desde que as montadoras passassem a vender carros com motores com tecnologia européia. O setor, por outro lado, alega que tem até 2011 para atender às exigências.
Para Fabio Feldmann, do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e Biodiversidade – uma das entidades que assinou a representação – o toma-lá-dá-cá entre estatal e montadoras não faz sentido por dois motivos. Primeiro, porque o uso de diesel com menos enxofre já provocaria uma redução significativa das emissões de poluentes mesmo nos motores que estão hoje no mercado – o que derrubao argumento da Petrobras.
E mesmo que esse benefício não fosse considerável, Feldmann questiona a alegação da indústria automobilística. “Muitas já têm a tecnologia necessária porque atendem a essa exigência nos países matrizes.Então por que não colocar logo aqui?”
Na visão do Instituto Ethos, existem vários envolvidos na questão, como as montadoras e as distribuidoras. “A Petrobras é só um elo. Essas ponderações deveriam ser feitas a todos os envolvidos”, afi rma Ricardo Young, presidente da entidade. Para ele, a decisão do Conar teve o mérito de trazer a discussão à tona e mostrou a fragilidade dessa cadeia.
Por Giovana Girardi
No final de novembro do ano passado, a Petrobras anunciou que colocaria o novo combustível no mercado no prazo estabelecido – mesmo que tivesse de importá-lo –, desde que as montadoras passassem a vender carros com motores com tecnologia européia. O setor, por outro lado, alega que tem até 2011 para atender às exigências.
Para Fabio Feldmann, do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e Biodiversidade – uma das entidades que assinou a representação – o toma-lá-dá-cá entre estatal e montadoras não faz sentido por dois motivos. Primeiro, porque o uso de diesel com menos enxofre já provocaria uma redução significativa das emissões de poluentes mesmo nos motores que estão hoje no mercado – o que derrubao argumento da Petrobras.
E mesmo que esse benefício não fosse considerável, Feldmann questiona a alegação da indústria automobilística. “Muitas já têm a tecnologia necessária porque atendem a essa exigência nos países matrizes.Então por que não colocar logo aqui?”
Na visão do Instituto Ethos, existem vários envolvidos na questão, como as montadoras e as distribuidoras. “A Petrobras é só um elo. Essas ponderações deveriam ser feitas a todos os envolvidos”, afi rma Ricardo Young, presidente da entidade. Para ele, a decisão do Conar teve o mérito de trazer a discussão à tona e mostrou a fragilidade dessa cadeia.
PUBLICIDADE