Por Carolina Derivi
Convenhamos: é difícil convencer alguém de que a mera troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes faz diferença no combate às mudanças climáticas. A maioria das pessoas sabe que, apesar de suas melhores intenções, se o resto do mundo não aderir à mesma agenda, as chances são de que a atmosfera da Terra continue a se aquecer.
O desafio global da questão climática pode facilmente levar ao catastrofismo e à paralisia. Um dos remédios para combater esses sintomas, e ao mesmo tempo suas causas, é pensar e agir localmente, receita o movimento Transition Towns, nascido no Reino Unido em 2002. O programa, que visa reduzir a dependência local do petróleo, conta com a adesão de mais de 70 comunidades, vilas, bairros e pequenas cidades.
A estratégia, segundo Rob Hopkins, mentor do movimento, é ajustar o foco e abordar menos as mudanças climáticas e mais o fenômeno conhecido como Peak Oil. Segundo o geólogo britânico Collin Campbell, a produção global de petróleo deve atingir seu pico entre 2006 e 2012, marcando o início de uma era em que os altos preços forçarão a mudança nos hábitos de cada indivíduo, em todos os cantos do mundo.
“Todo o nosso cotidiano está baseado nessa dependência. Mesmo a divisão entre urbano e rural, em que os alimentos são produzidos a milhas e milhas de distância dos centros de consumo, é um luxo possibilitado pela era do petróleo”, explica Hopkins em seu site.
Para ajudar na transição, o programa oferece apoio técnico para que as localidades desenvolvam projetos como hortas urbanas, de economia solidária, ou negociem preços melhores no atacado de painéis solares. A mudança para práticas que exigem menor consumo de combustíveis fósseis ajuda, indiretamente, a causa climática. E pode ser reconfortante, segundo Hopkins: “Há muitas razões para crer que a vida com menos petróleo pode ser preferível, mais prazerosa e gratificante, que a vida presente”.
Por Carolina Derivi
Convenhamos: é difícil convencer alguém de que a mera troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes faz diferença no combate às mudanças climáticas. A maioria das pessoas sabe que, apesar de suas melhores intenções, se o resto do mundo não aderir à mesma agenda, as chances são de que a atmosfera da Terra continue a se aquecer.
O desafio global da questão climática pode facilmente levar ao catastrofismo e à paralisia. Um dos remédios para combater esses sintomas, e ao mesmo tempo suas causas, é pensar e agir localmente, receita o movimento Transition Towns, nascido no Reino Unido em 2002. O programa, que visa reduzir a dependência local do petróleo, conta com a adesão de mais de 70 comunidades, vilas, bairros e pequenas cidades.
A estratégia, segundo Rob Hopkins, mentor do movimento, é ajustar o foco e abordar menos as mudanças climáticas e mais o fenômeno conhecido como Peak Oil. Segundo o geólogo britânico Collin Campbell, a produção global de petróleo deve atingir seu pico entre 2006 e 2012, marcando o início de uma era em que os altos preços forçarão a mudança nos hábitos de cada indivíduo, em todos os cantos do mundo.
“Todo o nosso cotidiano está baseado nessa dependência. Mesmo a divisão entre urbano e rural, em que os alimentos são produzidos a milhas e milhas de distância dos centros de consumo, é um luxo possibilitado pela era do petróleo”, explica Hopkins em seu site.
Para ajudar na transição, o programa oferece apoio técnico para que as localidades desenvolvam projetos como hortas urbanas, de economia solidária, ou negociem preços melhores no atacado de painéis solares. A mudança para práticas que exigem menor consumo de combustíveis fósseis ajuda, indiretamente, a causa climática. E pode ser reconfortante, segundo Hopkins: “Há muitas razões para crer que a vida com menos petróleo pode ser preferível, mais prazerosa e gratificante, que a vida presente”.
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