Por Carolina Derivi
A defesa da Chevron consiste em questionar a relação entre os problemas de saúde da população e o desastre ambiental. “Não há nenhuma verdade ou nexo causal entre câncer e outras doenças na região e a exposição ao petróleo. Os estudos apresentados pelos reclamantes foram contestados por especialistas renomados”, diz Silvia Garrigo, advogada da Chevron, em comunicado no site da companhia.
Além disso, a defesa argumenta que, a partir de 1970, a exploração do petróleo passou a ser feita em parceria com a estatal Petroequador, e que teria sido essa empresa a principal responsável pelo derramamento de rejeitos e água de prospecção. Depois que encerrou suas operações no país, a Texaco pagou US$ 40 milhões ao governo equatoriano a título de compensação e firmou um acordo que a eximia “de qualquer responsabilidade presente, passada ou futura pelos danos ambientais”