Por Carolina Derivi
As medidas do governo americano vêm em boa hora, já que, mesmo com a crise econômica mundial, as emissões de gases de efeito estufa no mundo não param de crescer. Em 2008, a concentração na atmosfera de dióxido de carbono e metano, os dois principais gases de efeito estufa, subiu 2,2 ppm (partes por milhão) e 4,4 ppb (partes por bilhão), respectivamente.
Quem informa é a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (Noaa, na sigla em inglês) do Departamento de Comércio americano. O órgão acompanha o comportamento de gases de efeito estufa há décadas e mantém 60 pontos de monitoramento em todo o mundo.
Segundo a Noaa, o aumento de carbono na atmosfera segue um ritmo de mais de 2% ao ano desde o nascimento da era industrial, mas períodos relativamente longos de crise econômica podem causar desaceleração. Foi o que ocorreu entre 1930 e 1936, durante a Grande Depressão, e no final dos anos 40, possivelmente graças à Segunda Guerra Mundial.
Por enquanto, a crise atual ainda não apresentou o mesmo quadro, com 16,2 bilhões de toneladas de CO2 emitidas em 2008. A concentração total agora bate 386 ppm, enquanto muitos cientistas acreditam que o nível máximo para evitar um desastre global seria 450 ppm.
É o segundo ano consecutivo em que se constata aumento da concentração de metano, depois de dez anos de estagnação. Esse aumento foi causado pelos adicionais 12,2 milhões de toneladas do gás emitidos no ano passado. Embora o metano permaneça apenas alguns anos na atmosfera, sua capacidade de reter energia térmica é 25 vezes superior à do carbono.
Por Carolina Derivi
As medidas do governo americano vêm em boa hora, já que, mesmo com a crise econômica mundial, as emissões de gases de efeito estufa no mundo não param de crescer. Em 2008, a concentração na atmosfera de dióxido de carbono e metano, os dois principais gases de efeito estufa, subiu 2,2 ppm (partes por milhão) e 4,4 ppb (partes por bilhão), respectivamente.
Quem informa é a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (Noaa, na sigla em inglês) do Departamento de Comércio americano. O órgão acompanha o comportamento de gases de efeito estufa há décadas e mantém 60 pontos de monitoramento em todo o mundo.
Segundo a Noaa, o aumento de carbono na atmosfera segue um ritmo de mais de 2% ao ano desde o nascimento da era industrial, mas períodos relativamente longos de crise econômica podem causar desaceleração. Foi o que ocorreu entre 1930 e 1936, durante a Grande Depressão, e no final dos anos 40, possivelmente graças à Segunda Guerra Mundial.
Por enquanto, a crise atual ainda não apresentou o mesmo quadro, com 16,2 bilhões de toneladas de CO2 emitidas em 2008. A concentração total agora bate 386 ppm, enquanto muitos cientistas acreditam que o nível máximo para evitar um desastre global seria 450 ppm.
É o segundo ano consecutivo em que se constata aumento da concentração de metano, depois de dez anos de estagnação. Esse aumento foi causado pelos adicionais 12,2 milhões de toneladas do gás emitidos no ano passado. Embora o metano permaneça apenas alguns anos na atmosfera, sua capacidade de reter energia térmica é 25 vezes superior à do carbono.
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