A ideia é simples: reunir na rede um imenso banco de dados colaborativo da biodiversidade. Para participar, basta estar munido de celular e disposição para registrar as espécies vegetais e animais que encontrar pelo caminho. Essa é a Noah, a Networked Organisms and Habitats, rede que, na prática, aproxima-se bastante das pretensões de quem a inspirou no nome, o patriarca Noé.
A reunião de variações da fauna e da flora das mais diversas regiões do planeta permite a criação de um acervo que pode ajudar grupos de pesquisa do mundo inteiro. O internauta escolhe a fotografia do organismo que deseja compartilhar, bem como a categoria adequada, adiciona algumas palavras-chaves descritivas e depois é só enviar.
A Noah busca os detalhes do local onde o organismo foi encontrado, juntamente com algumas outras informações e os armazena num banco de dados. Há também a possibilidade de monitorar os novos registros por região ou tipo de espécie ou simplesmente pesquisar, num mapa global, o que já foi adicionado. O serviço conta ainda com o que chama de “missões”, espaços para a inclusão de registros com temas que variam da biodiversidade na cidade de New York até o impacto do vazamento de petróleo no Golfo do México.
A plataforma ainda está na sua versão beta. O formato foi desenvolvido para celular, mas pode ser acessado também pelo pc comum. Para participar da Noah, é só fazer o login com uma conta do Google. A partir do celular, o participante pode encontrar todos os seus registros, receber informações sobre as novas espécies incluídas e acompanhar outros usuários da rede Noah.