Representantes da nação Tupinambá de Olivença organizaram um abaixo-assinado para reivindicar a demarcação de suas terras, porção que envolve parte dos municípios de Ilhéus, Una e Buerarema, na Bahia.
Em abril de 2009, foi concluído um relatório sobre a delimitação do terrítório tradicional da tribo como parte de um processo administrativo encaminhado à União com o objetivo de efetivar a demarcação. De acordo com os indígenas, logo que o documento ficou pronto, intensificaram-se as perseguições por parte de latifundiários, policiais e da mídia local.
Os índios ainda afirmam que as terras têm sido ocupadas por pessoas não pertencentes à tribo na tentativa de descaracterizar a região e alegar que essa não pode ser considerada tradicionalmente indígena.
O processo mais intenso de ocupação começou em 1930, quando populações brancas observaram o potencial de exploração da faixa de Mata Atlântica e de litoral do território. Desde então, segundo os indígenas, a área tem sofrido um processo intenso de degradação, inviabilizando, inclusive, suas atividades produtivas de séculos de existência.
A tribo Tupinambá de Olivença é um dos poucos resquícios da grande família Tupi, que teve quase a sua totalidade eliminada pelos esforços da colonização. A população é de cerca de 3 mil pessoas.
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