Sem protocolo, mas com muito compromisso. Mais de 600 escolas, em 89 cidades brasileiras, estão coordenando uma série de atividades sobre aquecimento global e pobreza como parte das discussões sobre a conferência do clima de Cancún, a COP-16. A iniciativa faz parte do projeto Escola em Ação, liderado pelo Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida (Coep), rede de mobilização criada pelo sociólogo Betinho e que hoje congrega cerca de 1.100 instituições.
Com o tema Meio Ambiente, Mudanças Climáticas e Pobreza, a ideia é ajudar crianças e jovens a entenderem mais sobre consumo sustentável, gestão da água e aumento da temperatura global. Com mais de 8 mil mobilizadores, o projeto oferece a professores das redes pública e privada de todo o Brasil material didático a fim de orientar discussões e desenvolver atividades práticas sobre o assunto.
“As ações são voltadas para as populações mais vulneráveis às mudanças do clima e realizadas para que as escolas ampliem a sensibilização dos jovens, com a finalidade de que encontrem seu próprio jeito, sua maneira de lidar com o problema”, afirma Amélia Medeiros, secretária executiva adjunta do Coep Nacional.
Ao final, as melhores ideias concorrem ao Prêmio Betinho Escola em Ação. Gratuita, a inscrição das escolas pode ser feita pelo site do projeto.