Em junho, foi lançado o Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, um movimento com base na internet que reúne uma ampla frente contra mudanças no Código Florestal aprovadas na Câmara dos Deputados, em maio passado.
Um novidade empolgante é a composição heterogênea da iniciativa. São mais de 100 entidades ligadas a movimentos sociais, centros de estudos socioeconômicos e ambientais, centrais de trabalhadores, ONGs, movimentos religiosos, culturais, indígenas e de defesa de causas dos negros e das mulheres.
No site Floresta Faz a Diferença, também com perfis em redes sociais, quem quiser apoiar o movimento pode assinar a petição online contra o novo Código Florestal, que será enviada ao Senado. A ambição é chegar a um milhão de assinaturas. Outra proposta de ciberação é imprimir um dos cartazes do movimento, tirar uma foto segurando o cartaz em uma área natural degradada e compartilhar a imagem no Twitter com a hashtag #florestafazadiferença.
No manifesto de fundação da campanha fica claro a formação de um agrupamento que deve lutar por causas que vão além dos temas ambientais: “não está se fazendo a defesa pura e simples das florestas. Elas são parte dos sonhos de um país com mais saúde, menos injustiça, no qual a qualidade de vida de todos seja um critério levado em conta.”