Não é só nos campos de batalha que a energia solar está mais acessível. No começo de agosto a China anunciou uma política para incentivar a geração de energia solar, incluindo o estabelecimento de uma tarifa feed-in, que garante preço básico para os geradores, sejam para operações comerciais, sejam para painéis solares nos telhados das residências. No final do mês, o Japão seguiu o exemplo e divulgou pacote semelhante para todas as renováveis, com incentivos especiais para a solar.
Em entrevista à revista Forbes, Andrew Beebe, chief commercial officer da Suntech – a maior produtora de painéis solares do mundo –, previu que a energia solar atingirá paridade com a rede em metade dos mercados mundiais até 2015. A paridade com a rede significa que a energia gerada por meio alternativos é tão barata quanto a gerada por meios convencionais e distribuída pela rede.
O Climate Group, uma ONG que promove as energias renováveis como forma de cortar emissões de gases de efeito estufa, acredita que as medidas na China e no Japão podem provar-se um tipping point para as renováveis mundialmente.