Os fornecedores de carne suína das lojas norte-americanas da rede devem apresentar um plano para acabar com o confinamento e sofrimento dos animais
A rede McDonald’s anunciou uma mudança comemorada entre os grupos de defesa dos animais: a partir de agora, os fornecedores das lojas nos Estados Unidos deverão definir planos concretos para melhorar as condições como são criadas porcas reprodutoras.
Atualmente, esses animais passam quase toda a vida em celas individuais, pequenas demais até para que se movam. A meta da rede, por enquanto nas lojas norte-americanas, é que extinguir por completo essa prática da pecuária, deixando os animais com mais espaço e menos sofrimento durante a vida.
Entre os que comemoraram a ação da maior rede de restaurantes do mundo, está Temple Grandin, cientista e especialista em comportamento de animais criados para abate. “Mudar das celas de gestação para melhores alternativas vai beneficiar o bem-estar das porcas e eu fico contente em ver o McDonald’s trabalhando com seus fornecedores para esse fim”, disse.
O acordo foi apoiado pela ONG Humane Society International (HSI), que luta em vários países por práticas menos cruéis de abate na vida dos animais criados para consumo. “A HSI têm trabalhado há muito tempo para a eliminação do uso das celas de gestação e o comunicado do McDonald’s nos Estados Unidos é promissor”, disse Guilherme Carvalho, Gerente de Campanhas da HSI no Brasil. No Brasil, segundo a HSI, cerca de 1,5 milhão de porcas reprodutoras são confinadas em celas.