Em meio à explosão de inovação tecnológica que vivemos, uma notícia inusitada sobre a utilização de um recurso tradicional: o trabalho animal não remunerado. Neste caso, o uso de roedores hiperativos na revitalização de bacias hidrográficas.
Catorze castores da Baviera acabaram de chegar em Ulan Bator, onde terão uma missão difícil: construir barragens que ajudem a descontaminar o rio Tuul, principal manancial da capital da Mongólia, que tem 1,2 milhão de habitantes. Outros seis castores deverão ser despachados da Alemanha e mais 20 da Rússia para reforçar este contingente. Eles ocuparão o vácuo deixado pela população nativa de castores, que minguou nos últimos anos.
A espécie integra a Lista Vermelha da União Internacional de Conservação da Natureza (UICN), apesar de estar respondendo bem a uma série de programas de recolonização. No começo do século passado, a população era estimada em apenas 1.200 indivíduos, mas em 2006 as estimativas chegavam a 639 mil indivíduos. A espécie está se tornando cada vez mais comum na Europa e partes da Ásia.
Em Ulan Bator, os castores vão ser aclimatizados e reproduzidos em cativeiro antes de sua introdução no rio Tuul, o que poderá acontecer só no ano que vem. A expectativa do governo local é que eles construam barragens que elevem o nível do rio e aumentem a irrigação dos solos adjacentes. Entendo que isto também vai ajudar a diluir os poluentes urbanos, agrícolas e industriais. Veja o vídeo ao lado, um documentario produzido pela BBC (em inglês), que mostra como os castores trabalham. Note que eles mencionam que estes animais são capazes de construir barragens de até 1,5 quilômetros. Parece que o dinheiro do contribuinte mongol está sendo bem investido, não?[:en]
Em meio à explosão de inovação tecnológica que vivemos, uma notícia inusitada sobre a utilização de um recurso tradicional: o trabalho animal não remunerado. Neste caso, o uso de roedores hiperativos na revitalização de bacias hidrográficas.
Catorze castores da Baviera acabaram de chegar em Ulan Bator, onde terão uma missão difícil: construir barragens que ajudem a descontaminar o rio Tuul, principal manancial da capital da Mongólia, que tem 1,2 milhão de habitantes. Outros seis castores deverão ser despachados da Alemanha e mais 20 da Rússia para reforçar este contingente. Eles ocuparão o vácuo deixado pela população nativa de castores, que minguou nos últimos anos.
A espécie integra a Lista Vermelha da União Internacional de Conservação da Natureza (UICN), apesar de estar respondendo bem a uma série de programas de recolonização. No começo do século passado, a população era estimada em apenas 1.200 indivíduos, mas em 2006 as estimativas chegavam a 639 mil indivíduos. A espécie está se tornando cada vez mais comum na Europa e partes da Ásia.
Em Ulan Bator, os castores vão ser aclimatizados e reproduzidos em cativeiro antes de sua introdução no rio Tuul, o que poderá acontecer só no ano que vem. A expectativa do governo local é que eles construam barragens que elevem o nível do rio e aumentem a irrigação dos solos adjacentes. Entendo que isto também vai ajudar a diluir os poluentes urbanos, agrícolas e industriais. Veja o vídeo ao lado, um documentario produzido pela BBC (em inglês), que mostra como os castores trabalham. Note que eles mencionam que estes animais são capazes de construir barragens de até 1,5 quilômetros. Parece que o dinheiro do contribuinte mongol está sendo bem investido, não?