WWF mostra que energia termelétrica – principal opção complementar – é mais cara
Uma pesquisa divulgada pelo WWF-Brasil no mês passado mostra que, se o País investisse mais pesadamente em fontes renováveis, dependeria menos das polêmicas megahidrelétricas e das termelétricas movidas a combustíveis fósseis, responsáveis por 95% da energia consumida.
O estudo indica que a produção de energia eólica, solar e de biomassa de bagaço da cana-de-açúcar tem custos menores que os das termelétricas, principal opção de energia complementar para o Sistema Interligado Nacional (SIN).
Atualmente, o país utiliza principalmente as termelétricas movidas a gás natural e carvão mineral como reserva para complementar o SIN, acionadas nos momentos de crise ou aumento de demanda. Para isso, elas recebem fortes subsídios, como os contratos do tipo pegue ou pague (take-or-pay, no jargão do setor), que preveem a aquisição de uma quantidade mínima de energia por um preço fixo, pago mesmo quando a energia não é utilizada. Esses contratos ainda estabelecem que despesas relativas aos custos variáveis, como manutenção, operação e combustíveis, sejam pagas à parte, caso a usina seja acionada pelo sistema. Os custos de geração dessas termelétricas chegam a ultrapassar R$ 500 por megawatt-hora (MWh).
Disponível nesse link, o estudo argumenta que é exatamente desse tipo de subsídio que as renováveis precisam para aumentar seu potencial econômico e ampliar seus mercados.
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Uma pesquisa divulgada pelo WWF-Brasil no mês passado mostra que, se o País investisse mais pesadamente em fontes renováveis, dependeria menos das polêmicas megahidrelétricas e das termelétricas movidas a combustíveis fósseis, responsáveis por 95% da energia consumida.
O estudo indica que a produção de energia eólica, solar e de biomassa de bagaço da cana-de-açúcar tem custos menores que os das termelétricas, principal opção de energia complementar para o Sistema Interligado Nacional (SIN).
Atualmente, o país utiliza principalmente as termelétricas movidas a gás natural e carvão mineral como reserva para complementar o SIN, acionadas nos momentos de crise ou aumento de demanda. Para isso, elas recebem fortes subsídios, como os contratos do tipo pegue ou pague (take-or-pay, no jargão do setor), que preveem a aquisição de uma quantidade mínima de energia por um preço fixo, pago mesmo quando a energia não é utilizada. Esses contratos ainda estabelecem que despesas relativas aos custos variáveis, como manutenção, operação e combustíveis, sejam pagas à parte, caso a usina seja acionada pelo sistema. Os custos de geração dessas termelétricas chegam a ultrapassar R$ 500 por megawatt-hora (MWh).
Disponível nesse link, o estudo argumenta que é exatamente desse tipo de subsídio que as renováveis precisam para aumentar seu potencial econômico e ampliar seus mercados.