A Blue River Technology, uma start up do Vale do Silício, acaba de levantar US$ 3,1 milhões para viabilizar a produção de um robô capaz de identificar e matar ervas daninhas, reduzindo dramaticamente o uso de agroquímicos pela agricultura. Os recursos vieram de várias fontes, com destaque para um fundo que pertence a Vinod Khosla, um dos maiores investidores em tecnologias ambientais de ponta. “A solução encontrada pela Blue River Technology não é apenas mais interessante de um ponto de vista do custo/benefício do que as técnicas atuais, mas também tem o potencial de reduzir o consumo de herbicidas nos EUA em mais de 250 milhões de libras (113 milhões de quilos) por ano”, afirmou Khosla ao anunciar a parceria.
Testada em plantações da alface, a máquina, atrelada a um trator, percorre os canteiros tirando fotos que são usadas na identificação e pulverização instantânea das ervas daninhas. O sistema reduz dramaticamente o volume de agrotóxicos empregado e também a demanda por mão-de-obra. Para atender o mercado orgânico, a empresa está buscando formas de adaptar o robô para que ele passe a extrair as ervas daninhas mecanicamente. Isso pode ser revolucionário para os produtores orgânicos, que muitas vezes têm margens bastante apertadas.
O robô utiliza três algoritmos diferentes. O primeiro mapeia as fotos para identificar a presença de plantas e suas delimitações. O segundo determina se a planta é ou não daninha (ele tem um grau de precisão na faixa de 98% a 99%) e envolve uma etapa de treinamento da máquina, para que ela aprenda a fazer o reconhecimento. O terceiro algoritmo determina qual o momento exato em que o herbicida deverá ser pulverizado.
O novo aporte deverá ser usado para triplicar a velocidade do protótipo, para que ele se desloque a até 3 milhas por hora (4,8 km/h), mantendo a baixa taxa de erro na classificação das plantas. O aperfeiçoamento deverá viabilizar o lançamento comercial do robô.[:en]
A Blue River Technology, uma start up do Vale do Silício, acaba de levantar US$ 3,1 milhões para viabilizar a produção de um robô capaz de identificar e matar ervas daninhas, reduzindo dramaticamente o uso de agroquímicos pela agricultura. Os recursos vieram de várias fontes, com destaque para um fundo que pertence a Vinod Khosla, um dos maiores investidores em tecnologias ambientais de ponta. “A solução encontrada pela Blue River Technology não é apenas mais interessante de um ponto de vista do custo/benefício do que as técnicas atuais, mas também tem o potencial de reduzir o consumo de herbicidas nos EUA em mais de 250 milhões de libras (113 milhões de quilos) por ano”, afirmou Khosla ao anunciar a parceria.
Testada em plantações da alface, a máquina, atrelada a um trator, percorre os canteiros tirando fotos que são usadas na identificação e pulverização instantânea das ervas daninhas. O sistema reduz dramaticamente o volume de agrotóxicos empregado e também a demanda por mão-de-obra. Para atender o mercado orgânico, a empresa está buscando formas de adaptar o robô para que ele passe a extrair as ervas daninhas mecanicamente. Isso pode ser revolucionário para os produtores orgânicos, que muitas vezes têm margens bastante apertadas.
O robô utiliza três algoritmos diferentes. O primeiro mapeia as fotos para identificar a presença de plantas e suas delimitações. O segundo determina se a planta é ou não daninha (ele tem um grau de precisão na faixa de 98% a 99%) e envolve uma etapa de treinamento da máquina, para que ela aprenda a fazer o reconhecimento. O terceiro algoritmo determina qual o momento exato em que o herbicida deverá ser pulverizado.
O novo aporte deverá ser usado para triplicar a velocidade do protótipo, para que ele se desloque a até 3 milhas por hora (4,8 km/h), mantendo a baixa taxa de erro na classificação das plantas. O aperfeiçoamento deverá viabilizar o lançamento comercial do robô.