Um punhado de empresas com foco na sustentabilidade estão conseguindo prosperar nestes tempos bicudos usando novíssimas tecnologias de forma criativa. Veja dois exemplos de empreendimentos engenhosos e de muito sucesso que estão ajudando a reduzir a pegada ecológica dos Estados Unidos.
O primeiro é a Zipcar. A posse de automóveis é um símbolo importantíssimo de status nos Estados Unidos e muitos torceram o nariz na virada do milênio quando a empresa propôs um sistema de compartilhamento de carros. Mas a ela conseguiu convencer os americanos que isso era mais conveniente e econômico do que ter seu próprio carro.
A empresa usa um sistema de reservas online e cartões de acesso com comunicação wireless que permitem que seus membros peguem veículos em milhares de locais em todo o país. Hoje ela tem 700 mil clientes e 11 mil veículos nos Estados Unidos, Canadá e Europa. A revista de negócios Forbes tráz esta semana uma análise interessante sobre a forma como a empresa cresceu (e que explicaria seu sucesso):
Eles pensaram grande: mudar a natureza do aluguel de carros nos EUA. Começaram pequenos: fundados em 2000, abriram só três escritórios nos primeiros três anos (Boston, Washington e Nova York). Depois, aprenderam num ritmo alucinado, modificando a oferta, a marca, os sistemas. Em 2005, eles levantaram US$ 10 milhões e começaram a crescer para valer (…) Há poucas semanas, a empresa foi comprada pelo grupo Avis Budget por cerca de US$ 500 milhões.
Outro caso, em escala menor, mas que merece atenção, é o da BigBelly, fabricante de latas de lixo que usam a energia solar para compactar os resíduos, multiplicando a capacidade de estocagem cinco vezes. Informações sobre o volume coletado são enviadas à empresa de limpeza pública , que só recolhe o resíduo quando as latas estiverem cheias, o que reduz a circulação de caminhões ao mínimo.
Graças ao sistema, houve uma redução significativa dos custos municipais em várias metrópoles americanas, como Philadelphia, Boston e Chicago, criando um círculo virtuoso que permitiu que as prefeituras direcionassem mais recursos para a reciclagem – o que levou à introdução de latas compactadoras de coleta seletiva. A empresa estima que cada lixeira dessas instalada numa área central gera uma economia anual da ordem de US$ 2 mil. Criada em 2009, a Bigbelly já tem mais de 1.000 clientes, entre municípios, universidades, bases do exército e empresas.
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O primeiro é a Zipcar. A posse de automóveis é um símbolo importantíssimo de status nos Estados Unidos e muitos torceram o nariz na virada do milênio quando a empresa propôs um sistema de compartilhamento de carros. Mas a ela conseguiu convencer os americanos que isso era mais conveniente e econômico do que ter seu próprio carro.
A empresa usa um sistema de reservas online e cartões de acesso com comunicação wireless que permitem que seus membros peguem veículos em milhares de locais em todo o país. Hoje ela tem 700 mil clientes e 11 mil veículos nos Estados Unidos, Canadá e Europa. A revista de negócios Forbes tráz esta semana uma análise interessante sobre a forma como a empresa cresceu (e que explicaria seu sucesso):
Eles pensaram grande: mudar a natureza do aluguel de carros nos EUA. Começaram pequenos: fundados em 2000, abriram só três escritórios nos primeiros três anos (Boston, Washington e Nova York). Depois, aprenderam num ritmo alucinado, modificando a oferta, a marca, os sistemas. Em 2005, eles levantaram US$ 10 milhões e começaram a crescer para valer (…) Há poucas semanas, a empresa foi comprada pelo grupo Avis Budget por cerca de US$ 500 milhões.
Outro caso, em escala menor, mas que merece atenção, é o da BigBelly, fabricante de latas de lixo que usam a energia solar para compactar os resíduos, multiplicando a capacidade de estocagem cinco vezes. Informações sobre o volume coletado são enviadas à empresa de limpeza pública , que só recolhe o resíduo quando as latas estiverem cheias, o que reduz a circulação de caminhões ao mínimo.
Graças ao sistema, houve uma redução significativa dos custos municipais em várias metrópoles americanas, como Philadelphia, Boston e Chicago, criando um círculo virtuoso que permitiu que as prefeituras direcionassem mais recursos para a reciclagem – o que levou à introdução de latas compactadoras de coleta seletiva. A empresa estima que cada lixeira dessas instalada numa área central gera uma economia anual da ordem de US$ 2 mil. Criada em 2009, a Bigbelly já tem mais de 1.000 clientes, entre municípios, universidades, bases do exército e empresas.