Itaú e BID se unem para lançar programa de apoio a mulheres empreendedoras brasileiras
É cada vez mais feminina a cara do empreendedorismo no Brasil. O País conta atualmente com 19 milhões de mulheres à frente de negócios e, no mundo todo, é onde mais mulheres abrem empresas, principalmente pequenas e médias. Elas estão no comando de 60% desses negócios, percentual acima da média na região da América Latina e do Caribe.
Esses números são prova de como a mulher ganhou espaço na economia nacional e familiar. Segundo dados do Censo 2010, 35% dos lares brasileiros são mantidos por elas. Para incentivar ainda mais o empreendedorismo feminino, no fim de janeiro, o Banco Itaú e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) firmaram parceria para um programa de crédito e apoio a empreendedoras, o Women Entrepreneurship Banking (WEB).
O objetivo do projeto é estudar a criaçã de políticas de crédito, produtos e serviços específicos para o público feminino. Uma das etapas é atender 1.500 empresárias do mercado de franquias e pequenas empresas em setores nas quais as mulheres têm tradicional participação – como vestuário e beleza – para um piloto. Dentro de dois anos, serão identificadas as necessidades financeiras e não financeiras desse grupo, fechando a análise dos dados.
Estudar políticas de crédito para mulheres, contudo, exige atenção com a realidade social e econômica em que estão inseridas as empreendedoras. Segundo Daniela Carrera-Marquis, representante do BID no Brasil, 70% das empresárias relatam dificuldades para obter financiamento. Seus negócios demoram mais para crescer do que os comandados por homens e permanecem mais tempo como médias e pequenas empresas. “Culturalmente, os bens das famílias ficam no nome dos maridos ou pais. É uma das razões que dificultam a aprovação de crédito para mulheres”, disse Daniela, em evento de lançamento do WEB. Por outro lado, ressalta que as mulheres têm baixas taxas de inadimplência, o que faz valer a pena a concessão de empréstimo.[:en]Itaú e BID se unem para lançar programa de apoio a mulheres empreendedoras brasileiras
É cada vez mais feminina a cara do empreendedorismo no Brasil. O País conta atualmente com 19 milhões de mulheres à frente de negócios e, no mundo todo, é onde mais mulheres abrem empresas, principalmente pequenas e médias. Elas estão no comando de 60% desses negócios, percentual acima da média na região da América Latina e do Caribe.
Esses números são prova de como a mulher ganhou espaço na economia nacional e familiar. Segundo dados do Censo 2010, 35% dos lares brasileiros são mantidos por elas. Para incentivar ainda mais o empreendedorismo feminino, no fim de janeiro, o Banco Itaú e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) firmaram parceria para um programa de crédito e apoio a empreendedoras, o Women Entrepreneurship Banking (WEB).
O objetivo do projeto é estudar a criaçã de políticas de crédito, produtos e serviços específicos para o público feminino. Uma das etapas é atender 1.500 empresárias do mercado de franquias e pequenas empresas em setores nas quais as mulheres têm tradicional participação – como vestuário e beleza – para um piloto. Dentro de dois anos, serão identificadas as necessidades financeiras e não financeiras desse grupo, fechando a análise dos dados.
Estudar políticas de crédito para mulheres, contudo, exige atenção com a realidade social e econômica em que estão inseridas as empreendedoras. Segundo Daniela Carrera-Marquis, representante do BID no Brasil, 70% das empresárias relatam dificuldades para obter financiamento. Seus negócios demoram mais para crescer do que os comandados por homens e permanecem mais tempo como médias e pequenas empresas. “Culturalmente, os bens das famílias ficam no nome dos maridos ou pais. É uma das razões que dificultam a aprovação de crédito para mulheres”, disse Daniela, em evento de lançamento do WEB. Por outro lado, ressalta que as mulheres têm baixas taxas de inadimplência, o que faz valer a pena a concessão de empréstimo.