Em Belo Monte, os desafios são proporcionais à vastidão de águas e terras, onde um imenso canteiro se abre para políticas efetivas de desenvolvimento local
Por milênios, os povos que habitam nossas florestas souberam estabelecer uma relação fecunda com a terra. Resta agora saber se nós, citadinos, aprenderemos a como ocupá-las. A partir do fim da década de 1960, a política de “ocupação” da Amazônia convidou os brasileiros a substituírem seu denso verde por estradas, levando para dentro da mata a lógica econômica que julgava ser sua vocação: a exploração mineral, a extração e a venda da madeira, e a introdução do boi, muito boi.
Nesta incursão do fotojornalista Anderson Barbosa pelas fronteiras da exploração hidrelétrica da floresta, Belo Monte é um dos maiores exemplos da complexa relação entre a população ribeirinha, os povos indígenas, os atores econômicos e o poder público. Os desafios são proporcionais à vastidão de águas e terras, onde um imenso canteiro também se abre para a implementação de políticas efetivas de desenvolvimento local.
[:en]Em Belo Monte, os desafios são proporcionais à vastidão de águas e terras, onde um imenso canteiro se abre para políticas efetivas de desenvolvimento local
Por milênios, os povos que habitam nossas florestas souberam estabelecer uma relação fecunda com a terra. Resta agora saber se nós, citadinos, aprenderemos a como ocupá-las. A partir do fim da década de 1960, a política de “ocupação” da Amazônia convidou os brasileiros a substituírem seu denso verde por estradas, levando para dentro da mata a lógica econômica que julgava ser sua vocação: a exploração mineral, a extração e a venda da madeira, e a introdução do boi, muito boi.
Nesta incursão do fotojornalista Anderson Barbosa pelas fronteiras da exploração hidrelétrica da floresta, Belo Monte é um dos maiores exemplos da complexa relação entre a população ribeirinha, os povos indígenas, os atores econômicos e o poder público. Os desafios são proporcionais à vastidão de águas e terras, onde um imenso canteiro também se abre para a implementação de políticas efetivas de desenvolvimento local.