“If bees were to disappear from the globe, mankind would only have four years left to live”, Albert Einstein
Nos últimos quinze anos, diversas colônias de abelhas foram dizimadas em todo o mundo, mas as causas desse desastre permanecem desconhecidas. Dependendo da região do planeta, entre 50% e 90% de todas as abelhas locais desapareceram, e esta epidemia se espalha de colmeia em colmeia. Em todos os lugares, o mesmo cenário se repete: bilhões de abelhas deixam suas colmeias e nunca mais retornam. Nenhuma abelha morta é encontrada nos arredores, e nenhum predador visível pode ser identificado.
Esse desaparecimento tem impacto profundo nas dinâmicas da natureza: 80% das espécies de planta precisam de abelhas para serem polinizadas. Sem elas, não existe polinização, e frutas e vegetais poderão desaparecer da face do planeta.
De quem é a culpa dessa tragédia? Devemos culpar os pesticidas ou mesmo os medicamentos que usamos para combatê-las? Novos vírus? A multiplicação de ondas eletromagnéticas que acabam afetando as nanopartículas de magnetita nos abdômens das abelhas? Por ora, a resposta parece ser uma combinação de todos esses agentes afetando e enfraquecendo os sistemas imunológicos das abelhas.
Este é o pano de fundo do documentário “More than Honey“, dirigido pelo alemão Markus Imhoof. O filme aborda a relação simbiótica entre abelhas e seres humanos, algo que Einstein apontava há 50 anos, e investiga o impacto que o desaparecimento dessas espécies pode causar à humanidade, tanto na economia quanto na própria sobrevivência do Homem. Confira abaixo o trailer!
Ricardo Barretto