A última segunda-feira foi um dia histórico para os que defendem a substituição das formas tradicionais de geração elétrica por alternativas de menor impacto. A primeira unidade de uma plataforma eólica off-shore que promete ser a maior no gênero em termos globais começou a operar na costa do Japão, a 20 quilômetros da central nuclear de Fukushima, 32 meses após o acidente.
O desastre ainda está longe de ser contornado – a radiação ainda vaza para o Pacífico e o esforço de descontaminação da área entra numa fase crítica, com a remoção de 1.500 unidades de combustível do reator 4. O processo completo de limpeza poderá levar quatro décadas e o risco de novos terremotos, capazes de ampliar os riscos, é real. O repórter Rupert Wingfield-Hayes, da BBC, esteve dentro do reator 4 – vale a pena ver o vídeo que ele divulgou há 5 dias, em que explica o trabalho de descontaminação (em inglês).
Dado o nível de tensão, o apelo simbólico da nova plataforma é inegável. “Fukushima avança passo a passo rumo ao futuro”, declarou o governador Yuhei Sato, durante a inauguração do projeto. “A plataforma eólica off-shore flutuante é um símbolo de tal futuro”.
A turbina de 2 megawatts, financiada pelo governo japonês e administrada pela Marubeni, gera pouco menos da metade da capacidade da usina nuclear em processo de desativação. Duas novas turbinas, de 7 megawatts cada, deverão ser incorporadas em breve, e a previsão é que o projeto chegue a 1 gigawatts quando atingir à plena capacidade. O Ministério do Comércio do Japão reservou 22 bilhões de ienes (US$ 222 milhões) para investir no projeto eólico nos próximos cinco anos, e aguarda aprovação de um orçamento adicional de 31 bilhões de ienes.[:en]A última segunda-feira foi um dia histórico para os que defendem a substituição das formas tradicionais de geração elétrica por alternativas de menor impacto. A primeira unidade de uma plataforma eólica off-shore que promete ser a maior no gênero em termos globais começou a operar na costa do Japão, a 20 quilômetros da central nuclear de Fukushima, 32 meses após o acidente.
O desastre ainda está longe de ser contornado – a radiação ainda vaza para o Pacífico e o esforço de descontaminação da área entra numa fase crítica, com a remoção de 1.500 unidades de combustível do reator 4. O processo completo de limpeza poderá levar quatro décadas e o risco de novos terremotos, capazes de ampliar os riscos, é real. O repórter Rupert Wingfield-Hayes, da BBC, esteve dentro do reator 4 – vale a pena ver o vídeo que ele divulgou há 5 dias, em que explica o trabalho de descontaminação (em inglês).
Dado o nível de tensão, o apelo simbólico da nova plataforma é inegável. “Fukushima avança passo a passo rumo ao futuro”, declarou o governador Yuhei Sato, durante a inauguração do projeto. “A plataforma eólica off-shore flutuante é um símbolo de tal futuro”.
A turbina de 2 megawatts, financiada pelo governo japonês e administrada pela Marubeni, gera pouco menos da metade da capacidade da usina nuclear em processo de desativação. Duas novas turbinas, de 7 megawatts cada, deverão ser incorporadas em breve, e a previsão é que o projeto chegue a 1 gigawatts quando atingir à plena capacidade. O Ministério do Comércio do Japão reservou 22 bilhões de ienes (US$ 222 milhões) para investir no projeto eólico nos próximos cinco anos, e aguarda aprovação de um orçamento adicional de 31 bilhões de ienes.