Uma vizinha com dois filhos pequenos está sem forças por causa da quimioterapia. Graças a ela, descobri o CaringBridge, um website que organiza voluntariado e doações para ajudar quem se recupera de acidentes ou passa por tratamentos de saúde particularmente delicados. Ao acessar a página privada de seu conhecido, você pode ler um relato da evolução do seu quadro ou abrir um calendário que indica quais as necessidades mais prementes ao longo do mês e se alguém já se dispôs a supri-las. Ali, você pode se candidatar a fazer a faxina ou compras para a pessoa debilitada, ou a buscar alimentos ou remédios. O CaringBridge já beneficia mais de meio milhão de pessoas, na sua maioria aqui nos Estados Unidos.
Websites como este, que reforçam os laços comunitários, estão se tornando cada vez mais comuns por aqui. Eles servem de antídoto às mídias sociais na linha do Facebook e do aplicativo Tinder, que tendem a fomentar interações virtuais ou o sexo casual.
Nesse cenário, merece destaque o Meetup, que promove encontro de pessoas com interesses semelhantes, e jé tem uma razoável base de usuários no Brasil. Em São Paulo ele ajuda a reunir gente interessada em paleontologia, paragliding ou futurismo. Grupos similares estão ativos em Manaus, Natal e Rio. Eu participei de alguns encontros organizados por eles aqui em Portland, voltados para quem se interessa por impressoras 3D e gerenciamento de websites. Conheci muita gente interessante e aprendi um bocado.
Outras ideia interessante e que mereceria ser replicadas no Brasil é a “biblioteca” de ferramentas. Trata-se de uma loja administrada por voluntários onde é possível tomar emprestado, gratuitamente, cortadores de vidro, carregadores de bateria e macacos hidráulicos, dentre outros. Há umas duas dezenas desses empreendimentos comunitários em atividade nos Estados Unidos. Perto da minha casa temos um, que tem 2000 membros e 1.200 ferramentas.[:en]
Uma vizinha com dois filhos pequenos está sem forças por causa da quimioterapia. Graças a ela, descobri o CaringBridge, um website que organiza voluntariado e doações para ajudar quem se recupera de acidentes ou passa por tratamentos de saúde particularmente delicados. Ao acessar a página privada de seu conhecido, você pode ler um relato da evolução do seu quadro ou abrir um calendário que indica quais as necessidades mais prementes ao longo do mês e se alguém já se dispôs a supri-las. Ali, você pode se candidatar a fazer a faxina ou compras para a pessoa debilitada, ou a buscar alimentos ou remédios. O CaringBridge já beneficia mais de meio milhão de pessoas, na sua maioria aqui nos Estados Unidos.
Websites como este, que reforçam os laços comunitários, estão se tornando cada vez mais comuns por aqui. Eles servem de antídoto às mídias sociais na linha do Facebook e do aplicativo Tinder, que tendem a fomentar interações virtuais ou o sexo casual.
Nesse cenário, merece destaque o Meetup, que promove encontro de pessoas com interesses semelhantes, e jé tem uma razoável base de usuários no Brasil. Em São Paulo ele ajuda a reunir gente interessada em paleontologia, paragliding ou futurismo. Grupos similares estão ativos em Manaus, Natal e Rio. Eu participei de alguns encontros organizados por eles aqui em Portland, voltados para quem se interessa por impressoras 3D e gerenciamento de websites. Conheci muita gente interessante e aprendi um bocado.
Outras ideia interessante e que mereceria ser replicadas no Brasil é a “biblioteca” de ferramentas. Trata-se de uma loja administrada por voluntários onde é possível tomar emprestado, gratuitamente, cortadores de vidro, carregadores de bateria e macacos hidráulicos, dentre outros. Há umas duas dezenas desses empreendimentos comunitários em atividade nos Estados Unidos. Perto da minha casa temos um, que tem 2000 membros e 1.200 ferramentas.