A Escócia acaba de anunciar a construção da maior usina de exploração da energia das marés do mundo, um conjunto de 269 turbinas que terá uma potência de 398 megawatts, capazes de suprir a eletricidade de 175 mil residências. A usina de MeyGen é um projeto da Atlantis Resources, empresa australiana que já levantou US$ 83 milhões para financiar as quatro primeiras turbinas. A expectativa da empresa é ter 60 turbinas em operação até 202o. Elas vão ocupar uma área de 3,5 quilômetros quadrados num canal que separa a ilha de Stroma e o extremo norte da Escócia. A Atlantis Resources também está construindo uma usina em Nova Scotia, Canadá, com capacidade de gerar 4,5 megawatts.
Esta tecnologia (ou tecnologias, porque há várias vias de exploração desse potencial, usando turbinas ou barragens) ainda é subaproveitada, a despeito da previsibilidade das marés, maior do que a dos ventos e do sol, cujo potencial varia conforme o posicionamento das nuvens. Hoje, os projetos comerciais se limitam a um punhado de iniciativas na América do Norte, na Ásia e na Europa. O Brasil, a despeito da força de suas marés, sobretudo nos estados costeiros da Amazônia, ainda não embarcou nessa tecnologia.
A lentidão da expansão do uso da energia maremotriz tem várias razões: ela só se aplica a locais onde há um grande desnível entre as marés baixa e alta, as turbinas têm de ser extremamente resistentes à salinidade e à força das águas, e há um risco importante de impacto sobre os ecossistemas marinhos. Entretanto, esse modelo de geração começa a interessar as grandes empresas. No Japão, por exemplo, a Toshiba encarregou a IHI (fabricante de toda sorte de maquinário industrial) e a Universidade de Tóquio de desenvolverem uma turbina flutuante submarina, como parte de sua estratégia de investimento em energias renováveis. A Alstrom e a Lockheed Martin também têm áreas dedicadas a esse nicho.[:en]
A Escócia acaba de anunciar a construção da maior usina de exploração da energia das marés do mundo, um conjunto de 269 turbinas que terá uma potência de 398 megawatts, capazes de suprir a eletricidade de 175 mil residências. A usina de MeyGen é um projeto da Atlantis Resources, empresa australiana que já levantou US$ 83 milhões para financiar as quatro primeiras turbinas. A expectativa da empresa é ter 60 turbinas em operação até 202o. Elas vão ocupar uma área de 3,5 quilômetros quadrados num canal que separa a ilha de Stroma e o extremo norte da Escócia. A Atlantis Resources também está construindo uma usina em Nova Scotia, Canadá, com capacidade de gerar 4,5 megawatts.
Esta tecnologia (ou tecnologias, porque há várias vias de exploração desse potencial, usando turbinas ou barragens) ainda é subaproveitada, a despeito da previsibilidade das marés, maior do que a dos ventos e do sol, cujo potencial varia conforme o posicionamento das nuvens. Hoje, os projetos comerciais se limitam a um punhado de iniciativas na América do Norte, na Ásia e na Europa. O Brasil, a despeito da força de suas marés, sobretudo nos estados costeiros da Amazônia, ainda não embarcou nessa tecnologia.
A lentidão da expansão do uso da energia maremotriz tem várias razões: ela só se aplica a locais onde há um grande desnível entre as marés baixa e alta, as turbinas têm de ser extremamente resistentes à salinidade e à força das águas, e há um risco importante de impacto sobre os ecossistemas marinhos. Entretanto, esse modelo de geração começa a interessar as grandes empresas. No Japão, por exemplo, a Toshiba encarregou a IHI (fabricante de toda sorte de maquinário industrial) e a Universidade de Tóquio de desenvolverem uma turbina flutuante submarina, como parte de sua estratégia de investimento em energias renováveis. A Alstrom e a Lockheed Martin também têm áreas dedicadas a esse nicho.