A lista de países cuja eletricidade é gerada quase que exclusivamente por fontes renováveis está crescendo rapidamente. Segundo o mais recente balanço anual da REN21, a Rede Global de Políticas sobre Energias Renováveis, publicado no ano passado com dados atualizados até 2012, as renováveis representam mais de 90% da geração de sete países – Costa Rica, Noruega, Moçambique, Lesoto, Etiópia, Albânia e Zâmbia. Outros países, inclusive Escócia, Nova Zelândia e Nicarágua, se comprometeram formalmente que buscarão universalizar a geração renovável nos próximos 20 anos, numa tentativa de zerar sua pegada de carbono.
O Brasil, na casa dos 85% segundo a REN21 (ou 78,4% em 2013, segundo o Ministério de Minas e Energia), chega razoavelmente perto – mas não podemos esquecer que estamos nadando contra a corrente, devido ao aumento da participação da geração termelétrica na nossa matriz. Dados oficiais, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), indicam um crescimento de 68% da capacidade termoelétrica entre 2008 e 2013, enquanto a capacidade instalada de hidrelétricas, o carro-chefe da geração nacional, teve expansão de apenas 11% no mesmo período.
Há um par de semanas, a Costa Rica anunciou que não gerou eletricidade via queima de combustíveis fósseis nem sequer um dia este ano. Com isso, adiantou em seis anos o cumprimento de sua meta nacional. Segundo os dados mais recentes do Instituto Costarriquenho de Eletricidade (ICE), a estatal encarregada da geração no país, 80% da eletricidade produzida no ano passado veio de fontes renováveis, mas essa marca pôde ser melhorada este ano, graças às intensas chuvas que permitiram que as quatro principais hidrelétricas operassem a plena capacidade. A Costa Rica também conta com parques geotérmicos e eólicos importantes. Graças à consolidação do modelo de geração renovável, o país registrou ganhos não só ambientais, mas também econômicos, com uma queda de cerca de 12% na tarifa de eletricidade cobrada de consumidores residenciais.[:en]
A lista de países cuja eletricidade é gerada quase que exclusivamente por fontes renováveis está crescendo rapidamente. Segundo o mais recente balanço anual da REN21, a Rede Global de Políticas sobre Energias Renováveis, publicado no ano passado com dados atualizados até 2012, as renováveis representam mais de 90% da geração de sete países – Costa Rica, Noruega, Moçambique, Lesoto, Etiópia, Albânia e Zâmbia. Outros países, inclusive Escócia, Nova Zelândia e Nicarágua, se comprometeram formalmente que buscarão universalizar a geração renovável nos próximos 20 anos, numa tentativa de zerar sua pegada de carbono.
O Brasil, na casa dos 85% segundo a REN21 (ou 78,4% em 2013, segundo o Ministério de Minas e Energia), chega razoavelmente perto – mas não podemos esquecer que estamos nadando contra a corrente, devido ao aumento da participação da geração termelétrica na nossa matriz. Dados oficiais, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), indicam um crescimento de 68% da capacidade termoelétrica entre 2008 e 2013, enquanto a capacidade instalada de hidrelétricas, o carro-chefe da geração nacional, teve expansão de apenas 11% no mesmo período.
Há um par de semanas, a Costa Rica anunciou que não gerou eletricidade via queima de combustíveis fósseis nem sequer um dia este ano. Com isso, adiantou em seis anos o cumprimento de sua meta nacional. Segundo os dados mais recentes do Instituto Costarriquenho de Eletricidade (ICE), a estatal encarregada da geração no país, 80% da eletricidade produzida no ano passado veio de fontes renováveis, mas essa marca pôde ser melhorada este ano, graças às intensas chuvas que permitiram que as quatro principais hidrelétricas operassem a plena capacidade. A Costa Rica também conta com parques geotérmicos e eólicos importantes. Graças à consolidação do modelo de geração renovável, o país registrou ganhos não só ambientais, mas também econômicos, com uma queda de cerca de 12% na tarifa de eletricidade cobrada de consumidores residenciais.