Centros de dados das maiores empresas de TI ainda dependem de carvão mineral
As tecnologias de informação (TI) têm sido incluídas nas estratégias de muitas empresas para reduzir o consumo de tempo, espaço e papel. A chamada tecnologias de informaçãotem maravilhado usuários e empresas com acesso remoto e sincronização de dados a partir de qualquer conexão com a internet. Mas guardar arquivos nas nuvens não significa menos emissões de carbono. Estudo do Greenpeace International, publicado em abril deste ano, mostrou que as maiores empresas do setor usam o carvão mineral como principal fonte de energia elétrica (mais sobre o combustível na reportagem “Vá limpar carvão“). Gigantes como Google, Facebook e Apple estão expandindo suas infraestruturas em lugares onde a energia barata do carvão é abundante, como a Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
O documento ainda aponta falta de transparência sobre as pegadas de carbono e energia dessas indústrias. Segundo o Greenpeace, as inovações gestadas pela TI podem redundar em corte de emissões em todos os setores da economia. Para isso, porém, as próprias empresas precisam abraçar as fontes limpas como principal elemento no fornecimento de energia. O estudo How dirty is your data, somente em inglês, está disponível on-line.