Depois de dois anos de julgamento, o Ministério Público dos Estados Unidos inocentou a instituição financeira Goldman Sachs e seus executivos da acusação de fraude contra o mercado de ações. Denunciados pelo Senado americano em 2011, por negligência na crise do subprime, o caso foi arquivado por falta de provas.
O Subcomitê Permanente do Senado, contudo, divulgou um relatório com 56 mil páginas com as principais conclusões da investigação sobre as causas da crise que atingiu os EUA (e se irradiou pelo mundo) em 2008 e 2009.
Segundo o documento, a Goldman Sachs e outros bancos tomaram conhecimento da crise da hipoteca das casas americanas e passaram a vender os títulos de seguros imobiliários podres que possuíam aos seus clientes sem avisá-los de que lucrariam com a queda do valor dessas ações.
Segundo o material levantado, além de ter ganhado bilhões à custa do prejuízo de milhares de pessoas, a instituição contribuiu para a expansão e agravamento da “bolha” imobiliária, aumentando a especulação em cima de títulos podres.
O banco se defendeu das acusações. Lloyd Blankfein, executivo-chefe da Goldman Sachs, garantiu à equipe de investigação que a empresa nunca apostou contra investidores em prol de seus interesses. Apesar de livres, o MP americano informou que não descarta a possibilidade de julgar a empresa caso novas provas apareçam.
O Senado dos Estados Unidos não foi o único a acusar a instituição financeira por conflitos de interesse e cumplicidade com a crise do subprime. Um relatório da SEC (Comissão dos Mercados de Valores dos EUA) de abril de 2010 também denunciou a Goldman Sachs por induzir clientes ao erro e omitir fatos na venda dos seguros. A empresa pagou US$ 550 milhões ao grupo para solucionar o processo em julho do mesmo ano. O caso também foi arquivado. –[:en]
Depois de dois anos de julgamento, o Ministério Público dos Estados Unidos inocentou a instituição financeira Goldman Sachs e seus executivos da acusação de fraude contra o mercado de ações. Denunciados pelo Senado americano em 2011, por negligência na crise do subprime, o caso foi arquivado por falta de provas.
O Subcomitê Permanente do Senado, contudo, divulgou um relatório com 56 mil páginas com as principais conclusões da investigação sobre as causas da crise que atingiu os EUA (e se irradiou pelo mundo) em 2008 e 2009.
Segundo o documento, a Goldman Sachs e outros bancos tomaram conhecimento da crise da hipoteca das casas americanas e passaram a vender os títulos de seguros imobiliários podres que possuíam aos seus clientes sem avisá-los de que lucrariam com a queda do valor dessas ações.
Segundo o material levantado, além de ter ganhado bilhões à custa do prejuízo de milhares de pessoas, a instituição contribuiu para a expansão e agravamento da “bolha” imobiliária, aumentando a especulação em cima de títulos podres.
O banco se defendeu das acusações. Lloyd Blankfein, executivo-chefe da Goldman Sachs, garantiu à equipe de investigação que a empresa nunca apostou contra investidores em prol de seus interesses. Apesar de livres, o MP americano informou que não descarta a possibilidade de julgar a empresa caso novas provas apareçam.
O Senado dos Estados Unidos não foi o único a acusar a instituição financeira por conflitos de interesse e cumplicidade com a crise do subprime. Um relatório da SEC (Comissão dos Mercados de Valores dos EUA) de abril de 2010 também denunciou a Goldman Sachs por induzir clientes ao erro e omitir fatos na venda dos seguros. A empresa pagou US$ 550 milhões ao grupo para solucionar o processo em julho do mesmo ano. O caso também foi arquivado. –