As instituições financeiras mais alinhadas com a prática da sustentabilidade apresentam taxas de crescimento superiores às dos maiores bancos do mundo em quesitos básicos da operação financeira, como empréstimos, depósitos, valor das ações e receita total. Em termos relativos, também emprestam mais: 72,4% de seus ativos destinam-se ao crédito, percentual que declina para 40,7% no caso dos grandes bancos convencionais. É o que revela o estudo Strong and Straightforward: The Business Case for Sustainable Banking (“Forte e Simples: O Argumento Comercial a Favor dos Bancos sustentáveis”, em tradução livre), publicado em novembro pela Global Alliance for Banking on Values (GABV), sediada na Holanda. O trabalho compara o desempenho entre 22 bancos considerados sustentáveis pela GABV e 28 grandes instituições convencionais no período de 2002 a 2011, com base em informações públicas e relatórios anuais dessas instituições. Segundo o estudo, bancos com práticas mais sustentáveis alocam mais recursos a projetos com impactos socioambientais positivos e seu modelo de negócio é mais robusto e resiliente (na comparação em termos relativos com os grandes bancos). O foco dos empréstimos é a economia real e busca-se prudência quanto às suas posições de capital, pois tratam o lucro como um meio para alcançar seus objetivos em vez de um fim em si mesmo.
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