PRATA DA CASA
Menos fumaça preta
Quando se fala na poluição gerada pelos transportes, são os ônibus e caminhões que vêm à cabeça. Por ser movido em grande parte a diesel, combustível fóssil, o transporte rodoviário de carga e de passageiros pode ser considerado um vilão da mudança climática e da fumaça preta.
Esse quadro pode ser melhorado com investimentos em eficiência e a aposta no etanol brasileiro, segundo sugerido pela empresa Scania no seminário “Desafios do Transporte Sustentável”. Além das mudanças no motor e na carroceria para aumentar a eficiência do motor, o uso do combustível à base de cana pode representar diminuição drástica na emissão de poluentes, tanto de carbono como de material particulado.
O etanol, entretanto, não é considerado competitivo em relação ao diesel, devido à política de controle de preços do último. “O impacto no custo é muito alto, porque a diferença de preço faz muita diferença para quem roda milhares de quilômetros todo ano, como as empresas de logística”, argumenta Rogério Rezende, diretor de Relações Governamentais da Scania. Apesar do obstáculo preço do combustível, a fabricante sueca alega que o rendimento do motor, a potência e até os custos de manutenção não mudam com o uso do etanol.
O biodiesel brasileiro, por sua vez, mostra-se uma opção mais competitiva e com redução significativa de emissões de gases de efeito estufa, além de contar com incentivos do governo federal.
Conheça as iniciativas de outras fabricantes para diminuir as emissões de poluentes de ônibus e caminhões na íntegra da reportagem. – por Carol Nunes
VALE O CLICK
MUTIRÃO DE CLICKS
Sites de financiamento coletivo já estão disseminados, mas um que seja também uma rede social é novidade. O Mottirô é o primeiro do tipo no País e foi lançado em março pela AACD, Apae-SP, I-Start e Ação Comunitária. O usuário que acessa o site pode compartilhar ideias e causas e, sempre que fizer uma doação, seus amigos serão avisados, motivando-os a participar também.
RIOS INVISÍVEIS
“Quando tempestades caem sobre a cidade de São Paulo, rios e córregos voltam a ser vistos e lembrados, pois empurram para as ruas o excesso de água que não conseguem mais transportar”. Este é o trecho que abre o vídeo da Pesquisa Fapesp. Nele, especialistas explicam por que a maioria dos cursos d’água foram enterrados e comprimidos sob ruas e avenidas, e as consequências dessa falta de planejamento. Assista aqui.
MAPAS DE TODOS
A plataforma Mapas Coletivos comemorou o segundo aniversário de atividades com uma nova versão, que permite melhor visualização das fotos, vídeos e relatos. Estão lá 256 mapas e 584 usuários que colaboraram com dados e imagens. Destaque para o mapa “Rio dos Jogos”, com uma série de minidocumentários sobre moradores de bairros em transformação devido às Olimpíadas de 2016.
MUNDO AFORA
HISTÓRIA DAS NEGOCIAÇÕES
Em 1988, o cientista da Nasa James Hansen alegou, no Senado dos EUA, que o aquecimento global provocado pelo homem já podia ser notado na Terra. Coincidência ou não, também foi esse o ano da criação do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) que traz à luz estudos sobre os impactos da atividade humana.
Toda essa história e muitas outras estão contadas de forma didática na linha do tempo que a UNFCCC lançou. Lá estão apontadas as principais negociações e decisões acerca do clima, e há dezenas de infográficos sobre assuntos relacionados.
ALERTA DA ÁGUA
A WWF atualizou sua plataforma Water Risk Filter, que quantifica e aponta os riscos relacionados à água. O site gera uma pontuação baseada no risco de escassez física, em relação à regulamentação e reputação de bacias ao redor do mundo. A nova versão inclui dados sobre mais de 120 commodities agrícolas, entre elas algodão, óleo de palma e de milho.
A navegação é simples, mas essa versão atualizada ficou mais sofisticada para rastrear a exposição ao risco de água. Basta inserir o local de um estabelecimento ou um produto e onde ele é cultivado, e o usuário receberá informações de pontos de riscos e ainda analisar possíveis respostas em mitigação.
[:en]PRATA DA CASA
Quando se fala na poluição gerada pelos transportes, são os ônibus e caminhões que vêm à cabeça. Por ser movido em grande parte a diesel, combustível fóssil, o transporte rodoviário de carga e de passageiros pode ser considerado um vilão da mudança climática e da fumaça preta.
Esse quadro pode ser melhorado com investimentos em eficiência e a aposta no etanol brasileiro, segundo sugerido pela empresa Scania no seminário “Desafios do Transporte Sustentável”. Além das mudanças no motor e na carroceria para aumentar a eficiência do motor, o uso do combustível à base de cana pode representar diminuição drástica na emissão de poluentes, tanto de carbono como de material particulado.
O etanol, entretanto, não é considerado competitivo em relação ao diesel, devido à política de controle de preços do último. “O impacto no custo é muito alto, porque a diferença de preço faz muita diferença para quem roda milhares de quilômetros todo ano, como as empresas de logística”, argumenta Rogério Rezende, diretor de Relações Governamentais da Scania. Apesar do obstáculo preço do combustível, a fabricante sueca alega que o rendimento do motor, a potência e até os custos de manutenção não mudam com o uso do etanol.
O biodiesel brasileiro, por sua vez, mostra-se uma opção mais competitiva e com redução significativa de emissões de gases de efeito estufa, além de contar com incentivos do governo federal.
Conheça as iniciativas de outras fabricantes para diminuir as emissões de poluentes de ônibus e caminhões na íntegra da reportagem. – por Carol Nunes
VALE O CLICK
MUTIRÃO DE CLICKS
Sites de financiamento coletivo já estão disseminados, mas um que seja também uma rede social é novidade. O Mottirô é o primeiro do tipo no País e foi lançado em março pela AACD, Apae-SP, I-Start e Ação Comunitária. O usuário que acessa o site pode compartilhar ideias e causas e, sempre que fizer uma doação, seus amigos serão avisados, motivando-os a participar também.
RIOS INVISÍVEIS
“Quando tempestades caem sobre a cidade de São Paulo, rios e córregos voltam a ser vistos e lembrados, pois empurram para as ruas o excesso de água que não conseguem mais transportar”. Este é o trecho que abre o vídeo da Pesquisa Fapesp. Nele, especialistas explicam por que a maioria dos cursos d’água foram enterrados e comprimidos sob ruas e avenidas, e as consequências dessa falta de planejamento. Assista aqui.
MAPAS DE TODOS
A plataforma Mapas Coletivos comemorou o segundo aniversário de atividades com uma nova versão, que permite melhor visualização das fotos, vídeos e relatos. Estão lá 256 mapas e 584 usuários que colaboraram com dados e imagens. Destaque para o mapa “Rio dos Jogos”, com uma série de minidocumentários sobre moradores de bairros em transformação devido às Olimpíadas de 2016.
MUNDO AFORA
HISTÓRIA DAS NEGOCIAÇÕES
Em 1988, o cientista da Nasa James Hansen alegou, no Senado dos EUA, que o aquecimento global provocado pelo homem já podia ser notado na Terra. Coincidência ou não, também foi esse o ano da criação do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) que traz à luz estudos sobre os impactos da atividade humana.
Toda essa história e muitas outras estão contadas de forma didática na linha do tempo que a UNFCCC lançou. Lá estão apontadas as principais negociações e decisões acerca do clima, e há dezenas de infográficos sobre assuntos relacionados.
ALERTA DA ÁGUA
A WWF atualizou sua plataforma Water Risk Filter, que quantifica e aponta os riscos relacionados à água. O site gera uma pontuação baseada no risco de escassez física, em relação à regulamentação e reputação de bacias ao redor do mundo. A nova versão inclui dados sobre mais de 120 commodities agrícolas, entre elas algodão, óleo de palma e de milho.
A navegação é simples, mas essa versão atualizada ficou mais sofisticada para rastrear a exposição ao risco de água. Basta inserir o local de um estabelecimento ou um produto e onde ele é cultivado, e o usuário receberá informações de pontos de riscos e ainda analisar possíveis respostas em mitigação.