Faz vinte anos que entidades ambientalistas pedem atenção aos parques nacionais – potências para o turismo no Brasil que promovem conservação, emprego e renda, mas que não são valorizados: falta verba para criar estrutura e atrair visitantes. Então, desde maio, uma coalizão de organizações tem atuado intensamente em defesa da causa.
Segundo Douglas Simões, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), nas últimas duas décadas, pouco foi investido no setor. “O objetivo é sensibilizar de vez o poder público e a sociedade. Não podemos mais esperar”, disse à PÁGINA22.
Em junho, a entidade entregou o manifesto Parques Pedem Socorro para o ministro do Turismo, Vinicius Lages, e para a Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados. E espera que essas frentes atuem com o governo federal e ajudem a destinar mais recursos. O documento conta com apoio das mais influentes ONGs e entidades e foi lançado publicamente em maio.
Apesar da riqueza de fauna e flora nativa, apenas 26 dos 70 parques nacionais são abertos a visitantes e 18 têm infraestrutura satisfatória. Um estudo do Ministério do Turismo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontou que, em 2012, entre os estrangeiros que tiraram férias no Brasil, metade buscava atividades em ambientes de natureza. Naquele ano, no entanto, 5,3 milhões pessoas foram a parques nacionais e geraram R$ 27 milhões com a venda de ingressos.
O estudo Contribuição das Unidades de Conservação Brasileiras para a Economia Nacional apontou que até as Olimpíadas, o País tem potencial para receber 13,7 milhões de pessoas em seus parques e chegar a R$ 1,8 bilhão por ano, mas, para isso, precisa de um pontapé inicial de investimentos.[:en]
Faz vinte anos que entidades ambientalistas pedem atenção aos parques nacionais – potências para o turismo no Brasil que promovem conservação, emprego e renda, mas que não são valorizados: falta verba para criar estrutura e atrair visitantes. Então, desde maio, uma coalizão de organizações tem atuado intensamente em defesa da causa.
Segundo Douglas Simões, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), nas últimas duas décadas, pouco foi investido no setor. “O objetivo é sensibilizar de vez o poder público e a sociedade. Não podemos mais esperar”, disse à PÁGINA22.
Em junho, a entidade entregou o manifesto Parques Pedem Socorro para o ministro do Turismo, Vinicius Lages, e para a Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados. E espera que essas frentes atuem com o governo federal e ajudem a destinar mais recursos. O documento conta com apoio das mais influentes ONGs e entidades e foi lançado publicamente em maio.
Apesar da riqueza de fauna e flora nativa, apenas 26 dos 70 parques nacionais são abertos a visitantes e 18 têm infraestrutura satisfatória. Um estudo do Ministério do Turismo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontou que, em 2012, entre os estrangeiros que tiraram férias no Brasil, metade buscava atividades em ambientes de natureza. Naquele ano, no entanto, 5,3 milhões pessoas foram a parques nacionais e geraram R$ 27 milhões com a venda de ingressos.
O estudo Contribuição das Unidades de Conservação Brasileiras para a Economia Nacional apontou que até as Olimpíadas, o País tem potencial para receber 13,7 milhões de pessoas em seus parques e chegar a R$ 1,8 bilhão por ano, mas, para isso, precisa de um pontapé inicial de investimentos.