Acaba de entrar em prática um sistema que certifica e monitora os fornecedores de produtos da biodiversidade. A iniciativa, que foi gestada nos últimos dois anos, partiu da Natura, em parceria com a Union for Ethical Bio Trade (UEBT).
Sergio Camargo, gestor de tecnologias sustentáveis da Natura, conta que a estratégia de certificação de ativos da biodiversidade começou na empresa já em 2005. Nessa ocasião, embora contasse com certificadores como Forest Stewardship Council (FSC) e Instituto Biodinâmico (IBD), era preciso atender também a matérias-primas não cultivadas, como aquelas oriundas do extrativismo. Além disso, os requisitos de certificação não correspondiam plenamente à peculiaridades dos públicos envolvidos, como agricultores familiares, associações e cooperativas. Daí a necessidade de inventar um novo arcabouço.
O sistema criado pela Natura e UEBT leva em conta boas práticas de produção, conservação da biodiversidade (inclusive qualidade), rastreabilidade, saúde e segurança do trabalhador, e relações trabalhistas. A iniciativa envolveu diversas áreas da empresa e agora está entrando em implementação para todos os fornecedores. “Estamos caminhando para um selo Natura de sustentabilidade para produtos da biodiversidade”, afirma o executivo. Selo este que poderá ser adotado por outras empresas do setor. Camargo chama atenção para o papel educativo da certificação, pois faz com que os fornecedores assumam planos de ação de conformidade.[:en]
Acaba de entrar em prática um sistema que certifica e monitora os fornecedores de produtos da biodiversidade. A iniciativa, que foi gestada nos últimos dois anos, partiu da Natura, em parceria com a Union for Ethical Bio Trade (UEBT).
Sergio Camargo, gestor de tecnologias sustentáveis da Natura, conta que a estratégia de certificação de ativos da biodiversidade começou na empresa já em 2005. Nessa ocasião, embora contasse com certificadores como Forest Stewardship Council (FSC) e Instituto Biodinâmico (IBD), era preciso atender também a matérias-primas não cultivadas, como aquelas oriundas do extrativismo. Além disso, os requisitos de certificação não correspondiam plenamente à peculiaridades dos públicos envolvidos, como agricultores familiares, associações e cooperativas. Daí a necessidade de inventar um novo arcabouço.
O sistema criado pela Natura e UEBT leva em conta boas práticas de produção, conservação da biodiversidade (inclusive qualidade), rastreabilidade, saúde e segurança do trabalhador, e relações trabalhistas. A iniciativa envolveu diversas áreas da empresa e agora está entrando em implementação para todos os fornecedores. “Estamos caminhando para um selo Natura de sustentabilidade para produtos da biodiversidade”, afirma o executivo. Selo este que poderá ser adotado por outras empresas do setor. Camargo chama atenção para o papel educativo da certificação, pois faz com que os fornecedores assumam planos de ação de conformidade.