Enquanto boa parte da indústria de aviação busca combustíveis alternativos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, a British Airways achou matéria-prima no lixo. A companhia anunciou em fevereiro que a partir de 2014 vai misturar querosene produzido à base do lixo municipal de Londres com querosene de aviação tradicional e, assim, cortar suas emissões.
O plano é que, até 2050, 10% de todo o combustível usado pela British Airways venha dessa fonte. A fornecedora será uma empresa americana que, a exemplo de projetos no Brasil que obtêm energia do chorume do lixo, vai transformar os resíduos primeiro em gás e, depois, em combustível líquido. As autoridades ainda vão aprofundar os testes para garantir a segurança de voos que usem o novo combustível, mas uma coisa é certa: material é o que não falta. A British cita estimativas de que a produção de lixo orgânico em Londres chegue a 3 milhões de toneladas por ano.[:en]Enquanto boa parte da indústria de aviação busca combustíveis alternativos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, a British Airways achou matéria-prima no lixo. A companhia anunciou em fevereiro que a partir de 2014 vai misturar querosene produzido à base do lixo municipal de Londres com querosene de aviação tradicional e, assim, cortar suas emissões.
O plano é que, até 2050, 10% de todo o combustível usado pela British Airways venha dessa fonte. A fornecedora será uma empresa americana que, a exemplo de projetos no Brasil que obtêm energia do chorume do lixo, vai transformar os resíduos primeiro em gás e, depois, em combustível líquido. As autoridades ainda vão aprofundar os testes para garantir a segurança de voos que usem o novo combustível, mas uma coisa é certa: material é o que não falta. A British cita estimativas de que a produção de lixo orgânico em Londres chegue a 3 milhões de toneladas por ano.